quarta-feira, 29 de abril de 2020

Chapter twenty four

O Cadu ficou mais um pouco comigo no quarto e depois desceu pra comer alguma coisa
[...]
Depois do jantar eu me despedi dos meus pais, da Cida e do Cadu e subi pro meu quarto. É óbvio que quando meu pai chegou tive que ouvir a mesma conversa e a mesma tentativa de me fazer ceder pela quarta vez no dia, mas não chegamos a acordo nenhum, então mudamos de assunto, apesar de os três terem ficado chateados comigo.
Entrei no meu quarto, fui ao banheiro, escovei os dentes, voltei pro quarto e me joguei na cama, olhei no celular e já passava das 21h. Estava conversando com a Ágatha e a Bi no grupo e chegou mensagem do Junior
Du

Oi Ju
Tudo bem aí?
Tudo sim e aí?
Tudo numa boa
Tá fazendo o que?

Largada na cama com preguiça de tomar banho pra dormir 😂
Linda pra caralho
                                                             Obrigada 😊

Aqui estamos assim
Aaaa 🥰🥰
Lindos
❤️❤️
Davi tá mandando beijo
Manda outro pra ele
Mando
Falou com o pessoal aí?
Falei e não vou fazer nada do que vocês querem
Pq tu é tão cabeça dura Eduarda?
Não me chama de Eduarda
Não sou cabeça dura, só não vou fazer o que aquele cara quer
Vc sabe que isso é perigoso e não tá levando a sério
Eu levo a sério, mas também levo meu trabalho a sério
Seu trabalho não é colocar sua vida e do seu filho em risco por causa de outra pessoa
Melhor a gente não continuar nesse assunto senão vamos brigar
Chega
Pensa pelo menos na possibilidade de andar com alguém mano
Se você quiser o Big pode ficar contigo, ele só fica aqui no Brasil
Júnior, chega 🤦🏽‍♀️
Blz Duda
Não é pra ficar com raiva
Po cara, vc não tá pensando em vc, mó teimosa mano
Depois a gente se fala então tá, não quero discutir
Blz
Não falei mais nada e ele também não. Eu entendo a preocupação de todos eles, mas também queria que eles (principalmente minha família) parassem de levar meu trabalho como se fosse algo completamente controlável por eles. Estão sempre achando que vou querer que facilitem algo pra mim, ou que vou querer que adiantem algo pra mim ou então que resolvam pra mim como se eu não tivesse competência pra isso. É óbvio que quando eu sentir que não dá mais, eu vou dar um jeito, mas por enquanto tá tudo bem e eu vou levar tudo isso a frente. “Discutir” com o Junior me deixou bem triste, até porque, nós sempre nos entendemos bem e, ele sempre me ajuda quando preciso desabafar ou resolver algo que, pensando sozinha, eu não conseguiria. Agora estou aqui sozinha, tendo que me manter na convicção do que eu acho certo sem ter ninguém me apoiando.
Levantei da cama, decidi tomar meu banho, escovei os dentes e me deitei. Não demorou muito e eu dormi


São Paulo, 9 de abril de 2018 (segunda-feira)
Nesses dias que se passaram eu mal falei com o Junior, ele tá realmente bravo comigo e fala só o básico quando eu mando mensagem. Ontem mesmo ele esteve no Guarujá pro torneio de pôquer deles e nem sequer sugeriu de nos vermos. Nem sei quando ele volta pra Mangaratiba ou se realmente volta.
Já estou aqui no escritório pois tenho alguns clientes novos e preciso da ajuda da Luana em um deles, só vim pra cá hoje por esse motivo, senão resolveria tudo em casa mesmo.
A audiência do litígio da Amanda já foi marcada pro mês que vem e isso me deixou mais aliviada.
Bateram na porta da minha sala e eu pedi pra entrar, era a Luana

Luana: podemos começar?
Eduarda: agora - ela riu e fechou a porta - não vou te alugar muito não tá - ela se sentou de frente pra mim
Luana: por enquanto eu tô livre, então pode abusar - rimos. Começamos a analisar algumas coisas ali, ficamos um bom tempo nisso e quando terminamos já era hora do almoço
Eduarda: Lu, obrigada viu, deu pra agilizar bastante já
Luana: sabe que quando precisar é só chamar
Eduarda: digo o mesmo - sorri - vou sair pra almoçar com o meu irmão, vamos?
Luana: meu almoço hoje vai ser um lanche - riu - tenho reunião com um advogado daqui a vinte minutos
Eduarda: então a gente deixa pra próxima - fui pegando minhas coisas, peguei meu celular, que eu nem toquei desde que cheguei aqui e fomos saindo da minha sala - beijo - dei um beijo nela, que retribuiu e fui até a Michele - Mi - ela me olhou - tô indo almoçar com o Cadu, se me ligarem pede pra tentar mais tarde - ela assentiu
Michele: pode deixar
Eduarda: já almoçou?
Michele: vou almoçar aqui hoje
Eduarda: então tá bom, tô indo lá - acenei pra ela, desci até o estacionamento e quando ia entrar no meu carro, senti me puxarem com força e gritei - SOCOR - tamparam minha boca, eu tentei olhar e só vi dois homens encapuzados
homem 1: fica quieta caralho - ele apertava meu braço e me puxava - coloca nela logo - ele me arrastou pra porta de um carro preto que estava ali e o outro ia colocar algo na minha cabeça, mas eu fiquei me mexendo
homem 2: quer morrer, filha da puta? taca essa louca no carro logo - eu comecei a me debater enquanto chorava e ele abriu a porta de trás do carro
Xxxx: DUDA - gritou, eu olhei e era o Cadu
homem 2: vai, joga ela aí, anda! - ele estava nervoso, eu mordi o dedo do outro e ele gritou - ai, filha da puta - apertou mais o meu braço
Eduarda: CADU - eu chorava muito e o Cadu veio correndo
Cadu: larga ela - ficou de frente pra nós, sacou a arma e apontou pra eles, que continuaram me segurando - LARGA ELA! - eu chorava e negava sem acreditar que aquilo estava acontecendo
homem 2: joga no carro Leandro, porra! - ele gritava com o parceiro
homem 1: ele vai atirar mano
Cadu: EU MANDEI SOLTAR ELA! - engatilhou a arma
homem 2: deixa essa porra aí, deixa - disse acelerado e o outro me empurrou com tudo pro chão já entrando no carro, se eu não coloco a mão na frente ia bater a barriga com tudo - vai vai vai - disse batendo na lateral do carro e o outro arrancou acelerando
Cadu: filhos da puta - disse apontando a arma pro carro
Eduarda: não atira - disse chorando e ele me olhou
Cadu: vem - me ajudou a levantar e me abraçou forte - tá tudo bem - colocou a arma no coldre
Eduarda: obrigada - o apertei e ele passou a mão no meu cabelo
Cadu: tá vendo como você não pode andar sozinha? olha o perigo disso Duda - se afastou me olhando e vi o olho dele cheio de lágrima
Eduarda: desculpa - voltei a chorar e ele me abraçou de novo
Cadu: para, tá tudo bem agora - deu um beijo na minha cabeça - tem que avisar lá na frente pra não deixar mais entrar carro desconhecido aqui - eu assenti ainda me recompondo - vem aqui - me abraçou de lado - eles te machucaram?
Eduarda: não - ele me levou até o carro dele, abriu a porta e pegou uma garrafinha de água - toma - me entregou já aberta e eu tomei ela quase toda - se acalma - eu assenti de olhos fechados. Que sensação horrível, eu só tenho vontade de chorar - vamo pra casa?
Eduarda: eu não vou sozinha no meu carro
Cadu: a gente deixa ele aí, amanhã eu venho com o pai e volto com seu carro - eu assenti - vou lá em cima pegar suas coisas, você fica aqui?
Eduarda: não, eu vou junto - ele assentiu, fechou a porta do carro, o alarmou e subimos. Eu fiquei o esperando no corredor e ele entrou lá pra falar com a Michele, voltou depois de uns cinco minutos com a minha pasta, o outro celular e a chave da minha sala
Cadu: vamo - passou o braço pelo meu ombro
Eduarda: você não tem que voltar?
Cadu: não, depois eu aviso sobre o que aconteceu - descemos até a garagem de novo - você tem que fazer b.o, você sabe né - eu o olhei
Eduarda: Cadu - ele me interrompeu
Cadu: você não vai deixar isso passar Du, eu não vou deixar - abriu a porta do carro pra mim e eu entrei, ele entrou em seguida - você não pode mais levar isso como se fosse só uma possibilidade, já virou um fato, esse cara tá na sua cola - colocamos o cinto e ele me olhou - isso tá ficando muito sério
Eduarda: eu sei - sequei algumas lágrimas que escorreram e ele deu partida saindo anda garagem do prédio. Fomos até Santos em silêncio e eu estava me sentindo super abraçada dessa vez, mas não quero ter que abandonar o caso. [...] chegamos em casa, o Cadu estacionou o carro, pegou minhas coisas e entramos - eu vou tomar um banho tá
Cadu: tá, vai lá
Eduarda: fica no quarto me esperando? - ele me olhou e assentiu
Cadu: vamo lá - tirou a arma do coldre e colocou no balcão ali. Peguei meu celular, minha pasta e nós subimos. Entramos no meu quarto, o Cadu olhou o banheiro, voltou, eu tirei meu sapato, peguei minha toalha e entrei no banheiro. Tomei um banho demorado, pensei em tudo isso, lavei meu cabelo e deixei cair algumas lágrimas [...] fui pro closet, vesti uma roupa mais confortável e voltei pro quarto - pronto? - eu assenti - vai descer ou quer ficar aqui?
Eduarda: vou descer - ele assentiu, peguei meu celular e descemos. Um tempo depois a Cida entrou ali com sacolas do mercado e o Cadu a ajudou. Nós contamos a ela o que havia acontecido e ela ficou super preocupada. Perguntou se tínhamos almoçado e como dissemos que não, ela foi preparar algo pra gente - o pai e a mãe já estão vindo tá - disse e jogou o celular no sofá
Eduarda: você contou pra eles?
Cadu: claro né, eles precisam saber
Eduarda: podia esperar eles chegarem né
Cadu: não, a gente precisa resolver isso
[...]
Ouvimos o barulho dos carros e logo depois meus pais entraram ali. Meu pai me olhou sério e minha mãe já estava com lágrimas nos olhos

Otávio: a gente avisou né filha - colocou sua arma junto com a do Cadu
Ester: como você tá? - sentou do meu lado e me abraçou
Eduarda: ainda assustada, mas eu tô bem - nos soltamos
Otávio: ainda bem que o Cadu chegou na hora - me fez levantar e me abraçou apertado - ouve a gente agora, por favor, esse cara é perigoso - eu assenti e comecei a chorar
Eduarda: desculpa
Ester: não precisa se desculpar, a errada não é você - meu pai me soltou - como foi isso?
Cadu: a gente tinha combinado de almoçar juntos hoje, eu tive uma diligência só e consegui ir mais cedo, ela nem tinha visto minha mensagem, aí fui lá no escritório, quando desci do carro na garagem eu vi os dois segurando ela - contou tudo a eles e minha mãe já estava chorando
Otávio: você tá machucada?
Eduarda: não, só meu braço que tá doendo um pouco - olhei e estava um pouco roxo
Ester: você já entendeu que não dá pra ficar andando sozinha né - assenti e passei a mão no meu rosto, o secando
Otávio: e amanhã nós vamos no DP do Coimbra pra fazer o boletim de ocorrência
Eduarda: pai, por favor, espera um pouco, a audiência foi marcada, eu ando com quantos seguranças vocês quiserem, mas espera a audiência pra gente tomar uma atitude sobre isso, é só o que eu peço pra vocês
Cadu: Eduarda, não complica mano - meu pai respirou fundo
Otávio: se eu soubesse que você seria tão cabeça dura jamais teria te incentivado a fazer direito - eu ri fraco
Ester: e quando você conseguir o divórcio da sua cliente você vai desfazer qualquer ligação com ela
Eduarda: tá bom, mas só me deixem resolver isso
Otávio: tá, mas o Marcelo vai andar com você agora - eu assenti. Eles ficaram falando mais milhares de coisas, chamamos o Marcelo ali, conversamos com ele que concordou em me acompanhar e depois voltou lá pra fora. Estava sentada no sofá encostada na minha mãe quando a campainha tocou
Cadu: eu atendo Cida - disse um pouco alto e foi abrir a porta - e aí irmão - olhei e era o Júnior
Junior: beleza mano?
Cadu: depois do susto, tranquilo e você?
Junior: to bem - o Cadu fechou a porta e o Junior se aproximou - seu Otávio, tudo bem? - deu um aperto de mão e um abraço no meu pai
Otávio: tudo bem moleque e você?
Junior: tudo bem - assentiu - dona Ester - minha mãe se levantou e o cumprimentou dando um abraço em seguida - tudo bem?
Ester: tudo bem - sorriu e o Junior ficou de pé na minha frente, me levantei e ele me abraçou forte, eu não consegui segurar e acabei chorando
Junior: tá tudo bem - fez um carinho na minha cabeça e deu um beijo na minha bochecha - como você tá? - se afastou um pouco e me olhou, secando meu rosto em seguida
Eduarda: um pouco assustada ainda, mas bem - ele me deu um selinho - senta - me sentei no sofá e ele se sentou ao meu lado





Comentem bastante!
Tem caps no blog da Clara, vão lá e comentem também, obrigada.
Beijos 😘

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Chapter twenty three

Estávamos conversando e o gu apareceu ali
Gustavo: tá morto caraio? - chutou o Júnior por baixo da rede e riu
 Junior: ai, filho da puta - tentou dar um soco nele mas o Gu afastou
Eduarda: para com essa coisa de bater, dois sem noção
Gustavo: ui, ela não gosta - eu ri
Eduarda: fica quieto vai - ele riu
Gustavo: bora lá mano, vai ficar caído aí
Junior: depois eu vou irmão, tô pesado, bati mó pratão aqui com a Duda
Gustavo: tá muito mole ene jota - eu ri
Junior: vocês estão jogando o que?
Gustavo: tamo jogando de tudo, tem uns caras no fut toc, futevôlei, pokerzin
Junior: aí vocês me quebram né, ainda não posso jogar não e ficar lá dentro com esse solzinho é zoado
Gustavo: chato pra caralho
Eduarda: mas que mania de falar palavrão hein Gustavo, meu Deus - ele riu
Junior: falou a que não fala - eu o olhei e ele riu
Gustavo: Dudinha fala palavrão? que naada - riu
Eduarda: não falo - revirou os olhos
Junior: ah fala - me olhou rindo e eu dei um tapa na perna dele - ai caraio
Gustavo: já entendi - gargalhou - vou até sair daqui - disse rindo
Eduarda: idiota - ele continuou rindo e saiu dali - você é besta né, bobão - empurrei o Junior, que estava rindo
Junior: falei nada demais, ele que entendeu isso
Eduarda: você é muito cara de pau - ele riu
Junior: vamo dar uma volta - levantou  da rede e me ajudou a levantar também
Eduarda: volta aonde?
Junior: aqui no condomínio - fiquei besta que eu achava que só tinha a casa dele aqui, mas fingi que eu já sabia que era um condomínio e ele me olhou - você não sabia que era um condomínio né - riu enquanto íamos andando
Eduarda: não sou obrigada - rimos
Junior: cê vai ver o tamanho disso aqui - saímos da área da casa dele e realmente era enorme, aí percebi que realmente era um condomínio. Fomos andando e em um momento ele pegou minha mão e entrelaçou nossos dedos. Meu coração deu uma palpitadinha, mas agi naturalmente
Eduarda: não te falei né, minha casa tá quase pronta - ele me olhou e sorriu com a minha empolgação
Junior: quero saber é da resenha lá - eu ri
Eduarda: vou ver quando vou estar disponível
Junior: esqueço que você é requisitada - eu ri
Eduarda: fazer o que né
Junior: se acha - rimos. Fomos andando por diversos cantos, conversando, passamos por algumas pessoas, mais precisamente alguns adolescentes, que pediram pro Júnior tirar foto e ele foi super atencioso. Chegou mensagem no meu celular e era a Ágatha
Onde vc tá?
Deram perdido?

Eu mostrei pro Junior, que riu
Junior: deixa eu tirar uma foto pra mandar pra ela - pegou o celular da minha mão, tiramos a foto e ele mandou
tem perdido não Agathinha, a gente veio dar uma volta, daqui a pouco tamo aí - riu

A gente já está voltando amiga
Aguenta a saudade aí 😂😂
Ah dá licença Eduarda 😒😂
não vai sequestrar minha amiga hein menino
Coloquei pra gravar áudio e o Junior falou
bem que eu queria, mas minha casa tá cheia, não dá - rimos
Ele enviou e me devolveu
Eduarda: vamos? vai começar a escurecer e tá esfriando também - eu estava de short mas com a parte de cima do biquini
Junior: vamo, quer colocar minha camisa?
Eduarda: não, não precisa - ele, teimoso que é, tirou a camisa e me entregou - acho que eu falo grego
Junior: coloca logo - revirei os olhos e vesti - bora - entrelaçou nossos dedos de novo e voltamos pra casa na mesma vibe - vocês pretendem ir embora amanhã que horas?
Eduarda: o mais cedo possível, Cadu tem que pegar plantão, Ágatha também e eu tenho umas coisas pra resolver, por que?
Junior: preciso saber a hora pra pedir pra preparar o helicóptero - entramos na área da casa dele
Eduarda: vou falar com eles e te aviso então - o olhei, ele assentiu e me deu um selinho

São Paulo, 27 de março de 2018 (terça-feira)
Voltei ontem pra Santos e já estou de volta à rotina, infelizmente. Ontem resolvi algumas coisas do caso da Amanda e isso está enchendo a minha cabeça porque estão enrolando muito pra marcar a audiência do litigioso, mas ok, o importante é que ela e o Vinicius estão bem e seguros.

Estava lendo uns e-mails que recebi e a Michele entrou ali na sala
Eduarda: oi - a olhei sorrindo
Michele: deixaram isso aqui pra você lá embaixo - era uma caixa e um papel
Eduarda: ah, obrigada Mi - ela colocou na minha mesa
Michele: de nada, qualquer coisa é só chamar - eu assenti e ela saiu. Olhei pra aquela caixa e pro cartão, abri a caixa e tinham chocolates, será que foi o Junior? Fui olhar o cartão e comecei a suar frio
“Chocolates pra você adoçar essa sua vida que já está próxima do fim.
Acho que não foi uma boa ideia ter se metido nisso tudo né.
Aproveita enquanto pode!”

Li aquilo e minha garganta até secou. Uma lágrima escorreu no meu rosto e eu sequei
Eduarda: eu não vou recuar, não vou - joguei a caixa de chocolates no lixo e comecei a chorar - que inferno é esse - coloquei as mãos no rosto e depois guardei o maldito cartão - o que eu vou fazer? - coloquei a mão na cabeça e meu celular começou a tocar, olhei na tela e era o Junior, eu respirei fundo, sequei meu rosto e atendi - oi Ju - tentei agir naturalmente
Junior: tudo bem?
Eduarda: aham e você?
Junior: bem também - ficou um silêncio por segundos - você tá bem mesmo? - não é possível que eu não esteja conseguindo disfarçar
Eduarda: tô bem Junior - minha voz embargou - eu vou desligar porque tô atolada de coisas tá
Junior: não, espera, me fala o que aconteceu Du
Eduarda: eu preciso desligar - não esperei ele responder e desliguei. Sei que não deveria ter feito isso, mas eu não quero preocupa-lo. Voltei a chorar e coloquei a mão no rosto -  o que eu faço? - meu celular começou a tocar de novo e era o Junior, não atendi, ele ligou de novo e eu ia deixar tocando mais uma vez, mas atendi - fala Junior - respirei fundo tentando me controlar pra não chorar mais
Junior: por que desligou na minha cara? eu sei que aconteceu alguma coisa, sua voz tá estranha
Eduarda: não aconteceu nada
Junior: Du, por favor, eu sei que sim, me fala - as lágrimas voltaram a escorrer e eu fiquei em silêncio
Eduarda: deixaram um bilhete com chocolates aqui hoje, me ameaçando - não terminei de falar
Junior: foi aquele cara né?! Merda! o que tinha no bilhete? - eu contei a ele - você não pode mais andar sozinha Eduarda
Eduarda: Junior, não, esse assunto de novo não, por favor
Junior: você tá tendo noção de tudo isso? você tá sendo ameaçada pela segunda vez, você tá grávida cara
Eduarda: eu sei Junior, eu sei de tudo isso, mas eu preciso pensar
Junior: larga o caso, passa pra outra pessoa aí do escritório
Eduarda: eu não vou fazer isso - sequei meu rosto
Junior: tá e você vai fazer o que?
Eduarda: não sei, mas eu não vou fazer a vontade dele - ouvi a respiração dele bem pesada
Junior: pelo menos anda com um segurança como seu pai falou
Eduarda: não quero falar mais disso - respirei fundo - o Davi tá do seu lado?  - ele chegou ontem em Mangaratiba
Junior: tá aqui
Eduarda: deixa eu falar com ele um pouco - ele fez o que eu pedi, conversei com ele um pouquinho, depois me despedi do Junior e eu estava sem cabeça pra nada. Juntei minhas coisas ali na mesa, peguei aquele cartão, coloquei na minha pasta e sai da minha sala - Mi, não volto mais hoje tá, qualquer pessoa que ligar querendo falar comigo você pede pra ligar amanhã
Michele: tá bom, mas aconteceu alguma coisa?
Eduarda: depois eu falo sobre isso, só quero ir pra casa - ela assentiu - beijo - mandei beijo e ela retribuiu. Desci até o estacionamento, desalarmei meu carro e quando ia entrar, senti alguém segurando meu braço - me solta - praticamente gritei e me virei dando de cara com o Alexandre - ai que susto - coloquei a mão no peito e ele riu
Alexandre: nossa Duda, tava tão distraída assim?
Eduarda: não, é que, deixa - neguei com a cabeça - desculpa por ter gritado
Alexandre: tá tudo bem - me encarou - você tá bem?
Eduarda: aham e você? tá chegando agora?
Alexandre: é, hoje é terça, começo as dez - caramba, fiquei tão atordoada que tinha até esquecido
Eduarda: ah, é verdade - ri fraco
Alexandre: e você, tá indo embora já?
Eduarda: é, preciso resolver algumas coisas de casa
Alexandre: então tá bom, vou subir lá - deu um beijo na minha bochecha - se cuida
Eduarda: você também
Alexandre: ah - disse voltando, eu ia entrar no carro e parei o olhando - manda um beijo pra sua mãe e um abraço pro teu pai - eu sorri e assenti - tchau
Eduarda: tchau - acenei e entrei no carro. Coloquei minhas coisas no banco de trás, coloquei o cinto e dei partida.
[...]
Cheguei em Santos já passava do meio dia. Entrei em casa e já vi minha mãe ali na sala

Ester: ué, o que você tá fazendo aqui? - riu e deu um beijo na minha bochecha
Eduarda: não me senti muito bem e resolvi voltar - ela me olhou
Ester: é alguma coisa com o bebê?
Eduarda: não, aqui tá tudo tranquilo - passei a mão na barriga, sorrindo de canto
Ester: aconteceu alguma coisa, tá na tua cara, filha - eu fiquei a olhando - me fala - eu coloquei minhas coisas na bancada ali e me sentei no sofá
Eduarda: eu recebi uma encomenda hoje - contei a ela e mostrei o bilhete
Ester: de novo Eduarda? meu Deus - colocou a mão na cabeça - você não vai mais andar sozinha, mas não vai mesmo
Eduarda: eu não quero ninguém atrás de mim
Ester; você já não quer fazer um b.o pra não retardar o processo, então pelo menos anda com um segurança, Eduarda
Eduarda: mãe, não! eu vou ficar sendo refem desse cara? não vou
Ester: filha, tem o Marcelo e o Victor que trabalham pra mim a anos, um deles pode ficar com você
Eduarda: não mãe - levantei e peguei minhas coisas
Ester: para de ser teimosa Eduarda - fui subindo as escadas
Eduarda: tá tudo bem mãe - subi e entrei no meu quarto. Claro que não tá tudo bem, eu estou assustada e com medo do que pode acontecer, mas eu não vou demonstrar isso pra aquele cara. Andar com segurança ou largar o caso vai o fazer achar que eu tenho medo dele e que a pressão dele está dando certo.
Tomei um banho, coloquei uma roupa mais soltinha e desci [...] depois de almoçar com a minha mãe e a Cida, ajudei ali na cozinha, minha mãe foi trabalhar e eu subi pro meu quarto. Fiquei deitada na minha cama pensando no que eu podia fazer em relação a essas ameaças do Luiz. Depois de um tempo bateram ali na porta do quarto e eu pedi pra entrar, era o Cadu

Cadu: oi - entrou e fechou a porta
Eduarda: oi - sorri de canto e ele deu um beijo na minha testa
Cadu: tudo bem?
Eduarda: tudo e você?
Cadu: tô bem - sentou ali na minha cama e ficou me olhando
Eduarda: o que foi?
Cadu: eu que te pergunto - fiquei o olhando - a mãe me ligou e falou o que aconteceu, por que você não larga esse caso Du, você já deixou ela e o filho em segurança, não tem necessidade de colocar sua vida em risco, ainda mais estando grávida
Eduarda: você deixaria uma investigação se fosse sobre alguém que te faz ameaças? - ele ficou quieto me olhando - pois é, eu também não
Cadu: mas Duda, isso não é sobre você cara, se você colocar outra pessoa no caso, ele não vai saber quem é e consequentemente vai te deixar em paz
Eduarda: esquece Cadu
Cadu: meu Deus, você é cabeça dura igual a mãe - fiz um gesto tipo “fazer o que” e ele riu fraco - o cartão que ele mandou tá aqui em casa? queria ver
Eduarda: pega ali na pasta - apontei, ele levantou, o pegou e sentou na cama de novo
Cadu: que filho da puta mano - disse após terminar de ler - Eduarda, isso é sério caramba - me olhou
Eduarda: eu sei
Cadu: anda com um dos caras da mãe, leva isso a sério
Eduarda: nem começa com esse assunto - ele me olhou reprovando minha atitude
Cadu: queria poder te socar
Eduarda: menos
Cadu: Du... - me olhou
Eduarda: não, Cadu
Cadu: falar com uma porta deve ser mais fácil que falar com você
Eduarda: aqui tem duas - apontei pra porta do quarto e do banheiro
Cadu: filha da puta - rimos. A gente pode discutir, mas sempre acaba assim 😌

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Chapter twenty two

Fiz o que ele pediu e me deitei ao seu lado
Eduarda: você tá bem mesmo? - o olhei e ele me olhou também
Júnior: tô, fica tranquila e obrigado por me ajudar - sorriu olhando nos meus olhos e eu retribui
Eduarda: não agradeça - dei um selinho nele, que segurou minha nuca e deu início a um beijo maravilhoso. Ele deu uma leve puxada no meu cabelo e eu sorri entre o beijo, passando a mão na nuca dele. Continuamos o beijo até o limite da nossa falta de ar e ele me deu dois selinhos. Ficamos nos olhando e eu não aguentei, segurei o rosto dele, o puxei e começamos a nos beijar de novo, dessa vez estava mais quente. As mãos dele foram parar na minha perna e eu já estava ficando louca. Ele me deu varios selinhos e desceu os beijos pro meu pescoço. Ok, ponto fraco. Eu soltei uns murmurinhos e ele dava leves mordidas ali. Puxei ele pra nós continuarmos nos beijando e ele passou a mão esquerda pelas minhas coxas, enquanto com a direita segurava/puxava meu cabelo. Senti as mãos dele subindo e indo parar dentro do short do pijama. Soltei um gemido baixo quando ele passou a mão por cima da calcinha e o mesmo sorriu entre o beijo. Eu estava muito excitada
Junior: gostosa - sussurrou no meu ouvido e eu me arrepiei, puxei o cabelo dele e o selei com vontade. Ele colocou a mão por dentro da minha calcinha e passou a me estimular - tá do jeito que eu gosto - eu sorri e mordi meu lábio inferior. Finalmente vamos matar quem estava nos matando, eu já nem tava ligando mais pra desempenho na estreia. Ele voltou a me beijar enquanto me estimulava com os dedos e só com isso eu já estava de um jeito surreal. O Junior abaixou meu short, facilitei pra que ele o tirasse e nem sei onde foi parar, ele tirou a minha calcinha também e eu sorri. Ele me beijou e apertou meus seios, eu gemi e ele me beijou com mais vontade, foi descendo os beijos, abaixou a alça da camisa do pijama e depositou beijos ali também, foi descendo os beijos, passou pela minha barriga, virilha e quando senti sua boca quente na minha intimidade, meu corpo deu até uma estremecida
Eduarda: ahh - joguei a cabeça pra trás - isso Junior, me chupa - o olhei e ele me olhava sorrindo, estava se divertindo com meu sofrimento. Ele me chupava de uma forma deliciosa e o meu tesão estava lá em cima. Ele introduziu dois dedos na minha intimidade, apertava meus seios com a outra mão e continuou me chupando.
Junior: você gosta assim né
Eduarda: gosto - em alguns momentos ele estimulava meu clitóris com os dedos e eu arfava - Junior - gemi seu nome - eu vou gozar - disse quando ele acelerou o movimento dos dedos e o mesmo parou - filho da puta! - ele riu bem gostoso e me beijou. Me virou, me deixando por cima dele, ainda nos beijando. Ele interrompeu o beijo e olhou nos meus olhos, óbvio que eu entendi o que era. Distribui beijos pelo pescoço dele, que soltava uns gemidos meio “duros” enquanto apertava minha bunda. Desci os beijos do peitoral até a barriga, o olhei e sorri
Junior: caralho Eduarda - eu ri o olhando e passei a mão no seu membro ainda por cima da samba canção, ele estava completamente excitado, umedeci meus lábios e mordi a parte inferior o olhando - cachorra - sorri e coloquei a mão por dentro da samba canção, já começando a masturbá-lo. Ele mesmo tirou a samba canção (apressado!) e eu continuei meu trabalho. Enquanto o masturbava, passei a língua pela cabecinha e ele gemeu. Eu sorri. Coloquei seu membro na minha boca, o máximo que pude e passei a sugá-lo enquanto acompanhava o movimento com as mãos - caralho - jogou a cabeça pra trás, mordendo o lábio inferior e me olhou de novo - isso, chupa - segurou meu cabelo e eu o chupava enquanto o encarava. Quando ele ia gozar, me puxou pra cima e começamos a nos beijar. Ele terminou de tirar minha camiseta do pijama e a jogou longe. Continuamos nos beijando e ele dava apertões na minha bunda enquanto beijava/chupava meu pescoço
Eduarda: gostoso - o olhei sorrindo e o beijei novamente, deixei alguns arranhões na nuca dele porque o tesão aqui tá grande! Ele abriu uma gaveta ao lado da cama e pegou uma camisinha - a gente não precisa disso - sorri safada e tirei da mão dele jogando no chão
Junior: não? - sorriu da mesma forma
Eduarda: o que a gente tinha pra evitar já tá feito aqui dentro - ele olhou pra minha barriga, me olhou e mordeu o lábio
Junior: tinha esquecido disso - avançou em mim me beijando com vontade e me virou na cama, ficando por cima. Ele parou de me beijar e ficou de joelhos na cama, no meio das minhas pernas - eu tô louco pra te foder - me deu mais um beijo e voltou pra posição em que estava
Eduarda: faz o que você quer então - ele sorriu e eu o sentir passar a cabecinha na minha entrada - não faz isso comigo Junior - disse em um gemido e mordi os lábios
Junior: o que você quer? - disse bem perto da minha boca enquanto roçava seu pau na minha intimidade e eu estava ficando louca
Eduarda: eu quero você dentro de mim, agora! - segurei o rosto dele e o beijei porque não estava aguentando. Ainda enquanto nos beijávamos senti ele me penetrando e gemi entre o beijo - isso gostoso - ele estava indo bem lento e olhou nos meus olhos - vai Junior
Junior: quer mais rápido? - sorriu se divertindo quando viu que eu estava em suas mãos
Eduarda: quero, vai logo - mexi meu quadril e ele deu uma risadinha - porra, Junior! - ele me beijou e deu uma estocada funda - hm - gemi entre o beijo e ele passou e me penetrar mais rápido e fundo
Junior: hm, caralho, geme meu nome vai, geme pra mim - o jeito que ele falava me fazia ir no céu e voltar
Eduarda: vai Junior, isso! - peguei a mão dele e coloquei no meu pescoço, ele me olhou surpreso e sorriu satisfeito com a situação. Ele apertava meus seios e estocava cada vez mais fundo, estava muito gostoso. Ele me beijou e eu fiz força pra nos virarmos na cama, então eu fiquei no controle
Junior: senta gostoso vai - eu coloquei as mãos sob o peito dele e sentava com vontade
Eduarda: ahh Junior - joguei a cabeça pra trás e depois o olhei - gostoso - aumentei a velocidade e ouvir ele gemendo era maravilhoso. Se o homem soubesse a sensação de ouvi-lo gemendo, eles não se segurariam tanto. Ele dava tapas na minha bunda e as vezes apertava meus seios. Segurei suas mãos entrelaçando nossos dedos e as coloquei no travesseiro, acima da cabeça dele. Passei a olhar em seus olhos enquanto fazia um vai e vem gostoso e lento
Junior: porra Eduarda, gostosa! - eu sorri - quero te comer de quatro - ouvir ele falando isso me fez pulsar. Parei de me movimentar e o encarei
Eduarda: você quer? - me aproximei do seu rosto
Junior: muito! - olhou pra minha boca e eu o beijei. Dei uma sugada em seu lábio e o tirei de dentro de mim
Eduarda: então vem - fiquei de quatro pra ele, que veio pra trás de mim e o ajudei a encaixar seu membro - me fode - mordi meu lábio sorrindo e ele segurou meu cabelo
Junior: com o maior prazer - sorriu safado, começou a me penetrar, fazendo movimentos de vai e vem meio lento e quando eu pedia ele aumentava a velocidade. Ele dava tapas na minha bunda e eu pedia mais - você gosta né - deu mais um tapa
Eduarda: gostoso! vai Junior, com força - ele meteu bem forte e fundo - ahh isso, vai - ele continuou e depois de um tempo assim, me virou de frente pra ele
Junior: gostosa - apertou meu rosto e me deu um beijo rápido, já me penetrando em seguida. Ele segurou minhas pernas e me penetrava rápido, um vai e vem gostoso e acelerado, eu estava quase gozando
Eduarda: caralho, isso Junior, hm - ouvi vozes na porta - eu vou gozar, ahh - ele tampou minha boca fazendo sinal pra eu fazer silêncio porque tinha gente passando na porta, mas não parou de me penetrar, ele aumentou ainda mais a velocidade e como eu gemia, ele me beijou pra que cessasse
Junior: geme baixinho pra mim, vai - disse com a boca colada na minha e eu gemi pra ele - isso gostosa - me deu um selinho demorado
Eduarda: eu não to aguentando - disse baixo
Junior: goza pra mim, goza - disse no meu ouvido e parecia palavra-chave. Ele mal terminou a frase e eu gozei
Eduarda: aahhh - ele me beijou de novo e o senti dar uma estocada funda
Junior: hmm - mordeu meu lábio - porra - senti seu líquido quente me invadindo e ele voltou a me beijar, caindo ao meu lado na cama em seguida - caralho Duda - disse ofegante e eu sorri o olhando
Eduarda: gostou? - disse ofegante também é o dei um beijo rápido
Junior: a espera valeu a pena - eu ri e ele me beijou
Eduarda: até que seu desempenho não é tão ruim quando está bebado - ele riu
Junior: fico ainda melhor - sugou meu lábio - aguenta mais um round? - eu sorri safada
Eduarda: até dois - ele riu meio que “comemorando” e veio pra cima de mim de novo. Fizemos mais algumas posições e quando chegamos ao ápice, caímos exaustos na cama - caramba Junior - eu estava muito ofegante
Junior: porra - estava do mesmo jeito que eu - você é sensacional
Eduarda: somos - o selei - banho? - ele me olhou
Junior: aí você me mata - eu ri
Eduarda: só banho - dei um beijo rápido nele - vem - levantei da cama, o puxei e fomos pro banheiro [...] tomamos banho (só banho mesmo, mas com algumas carícias porque ninguém é de ferro), ele saiu antes de mim, eu saí um pouco depois com a toalha no corpo e ele estava jogado na cama, só de samba canção novamente - onde você jogou minha calcinha? - fui pro outro lado da cama e vi que ele tinha tirado o lençol e jogado no chão
Junior: sei lá - riu procurando no chão ali do lado dele - onde tá essa porra?
Eduarda: você não perdeu minha calcinha no seu quarto não né - rimos
Junior: achei - levantou ela - grande ela né - disse obviamente sendo irônico e a jogou pra mim
Eduarda: enorme - ele riu - besta - vesti a calcinha, tirei a toalha do corpo, peguei meu pijama que estava ali no chão e o vesti também - que horas são agora hein?
Junior: eita porra - disse olhando no celular
Eduarda: o que?
Junior: seis e quarenta agora - riu
Eduarda: mentira - fui pra cama e me deitei ao lado dele - é sério? - ele me mostrou o celular e realmente era esse horário - meu Deus Junior - ele riu - culpa sua - me cobri
Junior: minha né, não era eu que tava aí “aah Junior, vai, isso” - tentou me imitar e eu gargalhei
Eduarda: que idiota - dei um tapa nele que riu - você é muito desnecessário
Junior: é, se revelou hein - riu me olhando - é dessas revelações que eu gosto - eu ri
Eduarda: cala a boca vai, vamos dormir - coloquei a mão no rosto dele, que riu
Junior: agora fica com vergonha
Eduarda: Junior - é, depois que o tesão passa essas coisas acontecem 
🤭
Junior: parei, não vou comentar nossa relação entre quatro paredes - o olhei seria e ele riu - parei - me deu um beijo rápido
Eduarda: dorme vai - ele se ajeitou na cama
Junior: vem - abriu o braço e eu coloquei a cabeça em seu peito
Eduarda: você é a única pessoa que passa perfume até pra dormir - ele me abraçou
Junior: claro, vai que eu sonho com você
Eduarda: você acha que eu caio nas suas conversinhas né - ele riu - ai ai - coloquei minha perna por cima da dele - boa noite - dei um beijo na bochecha dele
Junior: me usou e vem dar boa noite com beijinho na bochecha - eu o olhei e ri
Eduarda: você tá demais hein - ele riu e eu o dei um beijo rápido - boa noite - dei um selinho
Junior: agora sim, boa noite - me ajeitei em seu peito e ele deu um beijo na minha cabeça - dorme bem - eu sorri
Eduarda: você também - estava tão exausta que fechei o olho e já dormi.
Acordei mais tarde com meu celular tocando, olhei e era minha mãe, falei com ela, que queria saber quando eu iria embora, falamos um pouco sobre outras coisas e ela desligou. Olhei as horas e já era quase uma da tarde, meu Deus 😯
Me espreguicei e percebi que meu corpo está todo dolorido.
Olhei pro Junior e ele estava literalmente capotado, até roncando o bichinho tá. Levantei com cuidado pra não acorda-lo e fui ao banheiro. Fiz xixi, lavei as mãos, escovei os dentes, lavei o rosto, sequei e voltei pro quarto. Troquei de roupa, me sentei na cama de novo, me encostei na cabeceira e fiquei admirando o Junior, que agora estava deitado de bruços. O olhei e sorri mordendo o lábio inferior, que noite! Como ele disse, valeu a pena a espera. Se meio bebado ele é assim, imagina sóbrio.
Ri com meus pensamentos e neguei com a cabeça. Fiquei passando a mão nas costas dele e o mesmo se mexeu, então resolvi acordá-lo

Eduarda: Ju - falei perto do ouvido dele e passei a mão em seu cabelo, aliás, esses dreads na cabeça dele também me excitam! Parei 
🤭 - Junior - ele se virou pra mim, mas sem abrir os olhos - levanta pra gente descer - dei um beijo nas costas dele
Junior: ah não, que horas são? - disse com a voz rouca e abriu um olho
Eduarda: uma e cinco - disse olhando no celular e ele levantou a cabeça me olhando de verdade
Junior: tá zoando?! - eu ri
Eduarda: uma e cinco, acredite - ele se virou devagar e sentou na cama
Junior: nossa, tô quebrado - se espreguiçou
Eduarda: bem vindo ao clube - ele riu me olhando
Junior: ainda pode dar bom dia?
Eduarda: a gente ainda não almoçou, então, sim - sorri e ele riu
Junior: bom dia então - segurou no meu rosto e me deu um selinho demorado
Eduarda: bom dia
Junior: dormiu bem? - perguntou enquanto colocava o chinelo
Eduarda: até que sim, poderia ter dormido mais, mas minha mãe me ligou
Junior: sogrinha cortando o barato
Eduarda: ah pronto - ele riu
Junior: só vou escovar os dentes e a gente já desce - eu assenti.

Junior on

Não sei nem o que falar dessa noite/manhã com a Duda, ela me surpreendeu muito. Positivamente, claro. Ainda bem que antes de tudo ela cuidou de mim, senão eu seria um fracasso, tenho certeza. Gostei de ver esse lado dela, diferente do que a gente vê no dia a dia, nada de politicamente correto. Não sei se é por causa da gravidez, mas ela tava empenhada e eu acho que fiquei mais apaixonado ainda 😏
Saí do banheiro, fui no closet, vesti uma bermuda e voltei pro quarto
Junior off


Ele saiu do banheiro e foi pro closet, voltando logo depois vestindo apenas uma bermuda - bora? - eu assenti e levantei da cama pegando meu celular - tô morrendo de fome - pegou seu celular também e saímos do quarto
Eduarda: também, mal comeu ontem, só bebeu
Junior: comi bem até - me olhou de canto e eu dei um tapa em sua barriga - ai - riu - essa sua mãozinha dói po
Eduarda: eu sei - descemos e não havia ninguém na sala, então fomos lá pra fora e já vimos o Medina, Lucas Lima, Gil e o tal do Hugo ali na piscina
Gil: apareceu o primeiro casal - eles riram
Junior: bom dia pra vocês também
Medina: bom dia - riu - tá sem noção o menino - eu ri
Junior: não almocei ainda caraio, é bom dia
Lucas Lima: também sou desses mas dar bom dia depois da uma é sacanagem - rimos
Junior: ow, tem coisa pra comer ainda? tô na larica - sentou na espreguiçadeira e me puxou pra sentar no meio de suas pernas
Medina: pensei que a casa fosse sua - eu ri
Junior: engraçadão você né - o Medina riu - sério, tem coisa lá ainda?
Gil: deve ter algo na cozinha ainda, os caras lá no salão já estão cuidando do churrasquinho
Junior: tem mais ninguém acordado não?
Gil: sua mãe tá lá na cozinha e seu pai tava no escritório
Eduarda: quer comer alguma coisa enquanto o churrasco não fica pronto? - perguntei ao Junior
Junior: vai fazer essa? - me olhou
Eduarda: só porque eu também tô com fome - ele riu
Junior: vou com você, vamo lá - eu me levantei, ele levantou também - já volto aí - os meninos fizeram sinal pra ele e fomos entrando
Eduarda: o menino nem fala mais quando você tá perto - me referi ao Hugo e ele riu
Junior: e você jura que não tinha maldade
Eduarda: chato demais você - ele riu e passo o braço pelo meu pescoço, me puxando pra ele e dando um beijo rápido em seguida
Junior: depois eu converso com ele de boa - entramos na cozinha e além das funcionárias da casa cozinhando, estava a Nadine e uma amiga dela que veio junto com eles ontem - boa tarde, boa tarde - se soltou de mim e deu um beijo em cada uma dali, eu fiz o mesmo
Nadine: pensei que não iam levantar - deu um beijo em nós dois - sentem aí pra comer alguma coisa, o arroz e as saladas pro churrasco estão quase prontos - nos sentamos - Duda, você quer comer o que?
Eduarda: não tenho preferência não Nadine, só alguma coisa pra enganar o estômago mesmo - ri
Nadine: você tem que comer direito né
Junior: taca comida nela mãe - eu ri e ele deu um beijo na minha bochecha - e em mim também porque eu tô morrendo de fome - a Nadine riu. Ela colocou uns pães e frios na mesa, um bolo de chocolate que eu comeria sozinha e uns sucos. Enquanto eu e o Junior comíamos, a Bi e o Cris desceram também e se juntaram a nós.
[...]
Eu e o Junior colocamos biquíni/sunga e descemos de novo, já tinha mais gente acordada, inclusive a Ágatha, Gustavo, Victor, João, Gui e Jota. Nós falamos com todos eles e o Junior pulou na piscina. Os meninos foram também e eu sentei com a Ágatha e a Bi

Bianca: a noite foi boa hein - me olhou rindo
Eduarda: oi? - não consegui disfarçar e ri
Ágatha: Deus abençoe o fogo de vocês - gargalhou
Eduarda: para cara - coloquei a mão no rosto
Ágatha: a gente ouviu querida, não se faça de sonsa - eu ri - a sorte de vocês é que esses meninos estavam mais pra lá do que pra cá e nem devem lembrar de quando passamos pelo quarto do Ney
Bianca: o Cristian lembra - gargalhou
Eduarda: Bianca - a olhei
Bianca: é mentira amiga - elas riram e eu fiquei com cara de tacho
Ágatha: só senti inveja, Gustavo do jeito que entrou no quarto, dormiu - rimos
Bianca: nem fala, Duda representou - eu ri negando
Eduarda: vamos mudar de assunto né - rimos. [...] a Rafa também apareceu ali, se juntou a nós e depois que as meninas me expuseram pra ela, ela ficou me chamando de cunhadinha 
🙄
Quando o churrasco começou a ficar pronto, já estavam todos ali fora, inclusive os pais do Junior

Nadine: vão lá comer - disse vindo com um prato na mão - tá tudo quentinho
Rafa: eu vou mesmo, porque tô caindo de fome, vocês vão?
Ágatha: eu vou - elas se levantaram
Eduarda: eu vou depois, tomei café quase agora - ri
Bianca: é, eu também, ainda tô cheia - elas foram lá comer, eu olhei ali em volta e não vi o Junior
Eduarda: ué, cadê o Junior?
Nadine: tava lá na rede deitado - apontou - eu vou entrar pra comer lá dentro - assentimos - e você não fica sem comer hein - apontou pra mim e eu assenti sorrindo, ela entrou
Bianca: tia Nadine tá mudando os conceitos sobre seu rolo com o Juninho hein - riu - tá ganhando a sogra
Eduarda: que sogra menina - rimos - vou lá ver se ele já comeu - levantei
Bianca: acabou com o menino, tem que cuidar mesmo
Eduarda: Bianca! - ela gargalhou e eu ri - idiota, já volto
Bianca: eu vou dar um mergulho, se preocupa não - eu assenti e fui atrás do Junior, ele estava deitado na rede, vestindo uma regata (que eu nem vi ele entrando pra colocar), boné e mexendo no celular, quando percebeu minha presença ali, me olhou e sorriu
Junior: vem - abaixou as pernas, me sentei e ele colocou as mesmas por cima da minha
Eduarda: tá aqui por que?
Junior: tô cansado - riu - já comeu? - eu neguei - por que?
Eduarda: ainda tô cheia daquele café da tarde - ele riu - você não vai comer?
Junior: daqui a pouco - me olhou - quer dormir não? - eu ri
Eduarda: não, só mais tarde, o tempo tá gostosinho - tirei meu celular do bolso do short e entrei no insta
dudambittencourt                 Mangaratiba

dudambittencourt Sobre ontem 🖤💫

estercmendesb Linda 
❤️
  dudambittencourt @estercmendesb te amo 
💕
majutrivellac Saudades Dudinha, tá linda 
😻
  dudambittencourt @majutrivellac saudades Jujuba 
💞
victorgomes91 Que isso hein Duda, meu coração não aguenta, sabe que sou frágil pra essas coisas
  dudambittencourt @victorgomes91 hahahahaha sai daqui Victor!
agathalandrade MARAVILHOSAAAAA, DEUSA
  dudambittencourt @agathalandrade TE AMO
neymarjr Gata 😍
👏🏾👏🏾👏🏾
neymarjr só faltou meus créditos na foto 
🤔
  dudambittencourt @neymarjr 
😂😂😂 aff vou colocar, não chora 🖤

Olhei pra ele, que me olhou e riu
Eduarda: você é besta né
Junior: lógico, mó foto conceitual e pá - eu ri
Eduarda: perturbado - neguei com a cabeça e coloquei o “
📷 @neymarjr” na legenda - pronto - mostrei a ele
Junior: gosto assim - colocou o celular ao seu lado na rede
Eduarda: tem que gostar de nada - fiz o mesmo
Junior: quem é esse Victor Gomes? - SABIA KKKK
Eduarda: é um amigo meu e do Cadu, mas dele do que meu, mas ok, por que? - o olhei
Junior: nada não - eu ri - qual foi ow - riu também e ficou me olhando - vocês já se pegaram? - eu gargalhei - virei palhaço agora, hm?
Eduarda: por que você faz tanto rodeio antes de fazer a pergunta - ri e ele acabou rindo também
Junior: não quero parecer controlador - eu ri
Eduarda: não ser controlador, é só uma dúvida e tá tudo bem - ele ficou me olhando - relaxa - levantei o boné dele, me inclinei e dei um beijo rápido nele - amanhã eu vou embora cedo hein
Junior: eu sei - revirou os olhos. Ficamos ali trocando carinhos e o Junior acabou dormindo, tá cansado mesmo, tadinho. Um tempinho depois me deu fome e eu levantei devagar pra pegar alguma coisa pra comer. Fiz um pratinho com carnes, arroz e salada, peguei um copo de suco e quando ia sair, o Neymar falou comigo
Neymar: tá alimentando meu neto em segredo? - eu ri, amo que eles usam esse termo mas não tem nada de segredo na intenção deles de serem realmente avós do baby
Eduarda: sim senhor, fiz um prato pra dois ó - mostrei o prato e ele riu
Neymar: muito bem, viu o Juninho?
Eduarda: tá dormindo ali na rede, vou ver se ele quer comer também
Neymar: ah sim, vai lá então é continua a vontade aí hein
Eduarda: pode deixar, obrigada - sorri, ele deu um beijo na minha testa e eu saí dali, indo até o Junior de novo - Ju - ele nem se mexeu - Junior - chutei ele de leve por baixo da rede e o mesmo se mexeu - Neymar Júnior - ele me olhou - deixa eu sentar - ele coçou os olhos e se sentou, me sentei ao seu lado - segura aqui - dei o copo na mão dele, que tomou um gole - quer? - perguntei enquanto comia o que havia no meu prato
Junior: dá um pouco - coloquei na boca dele - hm, tá bom hein - pegou um pedaço de carne do meu prato e comeu. Dividimos a comida (que eu havia colocado pra nós dois mesmo) e o suco, e o Junior já parecia mais “acordado”



Indico: https://neyjrlover.blogspot.com/
http://vamosviverdeamornjr.blogspot.com/




Finalmente a parte que vocês (nós) tanto queriam!
Não sei se cumpriu as expectativas de vocês, mas acho que valeu o esforço.
Beijos! 😘