sexta-feira, 27 de março de 2020

Chapter eighteen

Acordei no sábado com um barulho no quarto, abri os olhos e vi o Júnior colocando a camisa
Júnior: desculpa - disse quando viu que eu acordei
Eduarda: tá tudo bem - sorri me ajeitando na cama - bom dia
Júnior: bom dia - veio pulando com um pé só até a cama e me deu um selinho - dormiu bem? - se sentou ao meu lado
Eduarda: muito bem - sorri - e você?
Júnior: melhor impossível - sorriu - tem uma coisa aí pra você
Eduarda: o que? - o encarei depois de me espreguiçar
Júnior: espero que você ainda esteja querendo - apontou pra mesinha que tinha ali e eu vi uma taça enorme cheia de açaí, aparentemente com granola e leite condensado
Eduarda: meu Deus, Júnior - ele riu - você é doido, não precisava né
Júnior: tá parecendo criança, o olho até brilha - eu o olhei e ri
Eduarda: obrigada - segurei seu rosto e o dei um selinho demorado - não vou nem escovar os dentes agora pra não ficar com gosto ruim - ele riu e eu levantei pra pegar a taça, que estava na bandeja - por que duas colheres? não tô entendendo - fui com a bandeja até a cama e me sentei
Júnior: tu achou mesmo que ia comer tudo isso sozinha? - o olhei
Eduarda: eu como por dois agora tá
Júnior: dá pra comer três aí tranquilamente - pegou uma das colheres
Eduarda: lamentável você - peguei a outra - deixa eu pegar primeiro pelo menos - ele riu e levantou as mãos - obrigada - sorri falso e peguei um pouco
Júnior: tá muito egoísta hein - pegou também
Eduarda: com coisa gostosa eu sou mesmo - o olhei - nossa, que delícia
Júnior: não vai me dividir então? - eu ia pegar mais um pouco e parei o olhando em seguida, ele riu - eu sou uma coisa gostosa - eu ri
Eduarda: o seu convencimento é algo maravilhoso e genuíno - ele riu e eu peguei o açaí - admiro
Júnior: eu sei que tu gosta - passou o dedo no canto da minha boca pra limpar e chupou o mesmo
Eduarda: você tem que parar de se achar um pouco, eu hein
Júnior: sou realista só
Eduarda: claro - rimos. Depois de terminarmos o açaí, fui ao banheiro, fiz minhas higienes, joguei só uma água no corpo, me troquei e voltei pro quarto
Júnior: pronto?
Eduarda: pensei que você já tivesse descido - guardei minhas coisas na mala
Júnior: tava esperando você - fui até ele e lhe dei um selinho demorado - me beija direito - o encarei, ele colocou a mão na minha nuca e me beijou, encerramos com selinhos quando a falta de ar apareceu
Eduarda: agora vamos - dei mais um selinho nele, peguei a bandeja, ele as muletas e descemos. Fomos direto pra cozinha e só estavam o Gu e a Agatha lá - bom diaa - disse animada colocando a bandeja no balcão e a taça com as colheres na pia
Agatha: bom dia amiga - dei um beijo nela e no Gu
Gustavo: bom dia Dudinha - o Júnior cumprimentou eles também e se sentou - comeu seu açaí?
Eduarda: é, não foi você que me deu, mas tá valendo, o Júnior fez a sua - rimos e eu fui lavando a taça
Júnior: deixa isso aí
Eduarda: não ué, trabalho nenhum - terminei, deixei no escorredor, sequei minhas mãos e me sentei também - e aí, dormiram bem? - olhei pro Gu e pra agatha enquanto colocava um pouco de suco no copo
Agatha: sim ué - a olhei e ri, ela riu também - eu hein Eduarda
Gustavo: e vocês, dormiram bem? - riu
Júnior: não tão bem quanto vocês, mas sim - eu ri e o olhei - não é?
Eduarda: sei de nada - tomei meu suco e ele deu um beijo no meu ombro
Agatha: vocês são tão fofinhos juntos - o Júnior riu fraco e eu dei um sorriso falso pra ela
Eduarda: digo o mesmo de vocês
Agatha: puta merda hein - rimos
Gustavo: Dudinha ama a gente
Júnior: ó quem fala né - rimos
Eduarda: é - assenti e eles riram
Agatha: quem diz que Eduarda um já falou que o Neymar não fazia o tipo dela né - eu a olhei e ela riu
Júnior: ah é? - me olhou rindo
Eduarda: não foi bem assim - ri
Agatha: foi sim, bem lá no começo - riu - ele não faz meu tipo - tentou me imitar e eu ri negando
Eduarda: idiota
Júnior: ela não resistiu aos meus encantos - riu e eu revirei os olhos
Eduarda: ele se acha mesmo né - ele deu um beijo na minha bochecha e continuou rindo - besta
Gustavo: não sei o que ele tá falando, já meteu algo parecido também
Júnior: ow, menos - colocou o dedo na frente da boca, pedindo pra ele ficar quieto
Agatha: até nisso combinam - riu - conta - bateu de leve no braço do Gu e ele riu
Gustavo: ela é gata, mas acho que não faz meu tipo não, é mais pra ser amiga - imitou ele e o Júnior gargalhou - tão aí pagando a lingua, literalmente - olhei pro Júnior e rimos
Eduarda: fazer o que né, acontece
Júnior: é né, igual vocês dois aí - apontou pra eles - acontece - deu de ombros, a Agatha ficou séria e eu ri. Ficamos nesse clima por um tempo e os meninos apareceram ali também, esperamos eles tomarem café da manhã e depois nos trocamos pra ir pra piscina. O Júnior colocou só uma bermuda mais fresquinha e ficou na espreguiçadeira
Cristian: ae ene jota, quando vai rolar festinha? - disse depois de se sentar na borda da piscina
Júnior: em breve, em breve, deixa eu melhorar mais um pouco
João C: tô sedento, saudade dessas resenhas que só você sabe fazer - riu
Gil: realmente, tá fazendo falta - o Júnior riu
Júnior: cês são cara de pau, eu sei porque vocês querem tanto - riram
Gustavo: o de sempre - riu
Cristian: só pra vocês, pra mim é pela diversão mesmo
Jota: pra gente também - eles riram e eu olhei pra Agatha
Agatha: homens - revirou os olhos e eu ri
Eduarda: fazer o que né
Agatha: nessa festa só entra homem, é?
Júnior: claro que não, vocês estão convidadas né
Agatha: a gente e mais vinte - falou só pra mim e eu gargalhei
Júnior: é o que Agatha? - ela riu
Agatha: nada, amigo - sorriu falso pra ele
Júnior: fica falando de mim aí
Agatha: ih, escutou seu nome? - riu - se liga
Júnior: o que ela falou? - me olhou e eu ri
Eduarda: nada não, coisa nossa - ele cerrou os olhos - relaxa - falei tentando imitá-lo e ele riu
João C: ow, vocês fazem um casal da hora até - olhou pro Júnior e depois pra mim
Eduarda: ah pronto - o Júnior riu
Cristian: ela fica com vergonha, que bonitinha
Eduarda: o preço que eu pago pelo erro da Bianca em te colocar nas nossas vidas
Gil: caralho - gargalhou e eu acabei rindo
Cristian: eu sei que cê me ama Eduarda, se a Bi não namorasse comigo cê não estaria pegando o Juninho - eu fiquei o olhando - viu
Júnior: reclama não Duda - eu ri
Gustavo: ela ficou até quieta - eu ri e joguei água nele 
Eduarda: se no pacote vier vocês, eu seguirei reclamando - eles riram
Agatha: ferrou então - rimos. Continuamos nesse clima, com esses meninos enchendo a paciência, depois fomos almoçar e aí o Júnior foi fazer fisioterapia com o Rafa na sala de recuperação e depois ia treinar com o Ricardo. Os meninos foram pra sala jogar e eu fiquei sentada com a Agatha nas poltronas do gramado - aqui tá tão gostoso né, não voltaria pra São Paulo se estivesse com a vida ganha - eu ri
Eduarda: somos duas amiga, aqui tem uma paz né, gosto bastante também - cruzei as pernas - me fala de você e o Gu, como foi a noite? - ela me olhou e eu ri
Agatha: foi ótima ué, ele é bom - eu gargalhei - sério, acho que vou me apaixonar rapidamente - rimos
Eduarda: Agatha apaixonada? tenho minhas duvidas, mas sei que não é impossível - ela riu 
Agatha: quem vê pensa que sou um monstro - eu ri
Eduarda: não, mas depois do que aconteceu entre você e o Matheus, sei que você vai ficar com um pé atrás
Agatha: é, talvez - tomou um gole da cerveja que estava em sua mão - e você e o Ney? encaixou? - eu ri
Eduarda: ainda vai encaixar
Agatha: como assim?
Eduarda: nada ainda, amiga
Agatha: você não quer?
Eduarda: amiga, eu tô subindo pelas paredes de tanto fogo que há em mim - ela gargalhou - sério Agatha, acho que a gravidez tá me afetando - ela continuou rindo e eu acabei rindo também
Agatha: e por que isso não aconteceu ainda?
Eduarda: eu tenho medo de piorar o pé dele, vai que a gente faz algum movimento e piora isso? imagina ele perder a copa porque transou comigo e piorou a lesão? - ela gargalhou - você ri né - ri
Agatha: vivi pra ver você desse jeito - continuou rindo
Eduarda: vou te falar que eu também, eu fico simplesmente louca com esse menino, você não tem noção, tenho até medo de quando isso for possível - ela gargalhou e até ficou batendo na poltrona de tanto que riu - para caramba - não aguentei e ri junto - aí, vou fazer xixi nas calças - ri mais - para Agatha
Agatha: eu tô adorando você assim Duda, sério - colocou a mão na barriga - obrigada senhor por transformar minha amiga nessa perfeição sem filtro - eu ri
Eduarda: nunca tive filtro com você, palhaça
Agatha: não tanto assim - rimos - vou torcer pra ele se recuperar logo só pra você ficar feliz
Eduarda: obrigada - ficamos em silêncio por alguns segundos, nos olhamos e caímos na risada de novo - preciso ir no banheiro - levantei correndo e ainda pude ouvir a risada dela antes de entrar na casa. Entrei no banheiro, usei, lavei minhas mãos e saí. Quando ia voltar lá pra fora, dei de cara com o Júnior - eita - ri e ele sorriu - já terminou tudo? - ele me deu um selinho 
Júnior: não, só a fisioterapia, vou treinar daqui a pouco, chamar os meninos - se aproximou mais - cadê a Agatha? - passou o braço livre pela minha cintura (estava com uma muleta só)
Eduarda: tá lá fora me esperando, entrei pra ir no banheiro porque ela me fez rir muito - ri e ele me encarou
Júnior: falando de que? - riu e deu um beijo na ponta do meu nariz
Eduarda: besteira nossa - ri lembrando - deixa pra lá
Júnior: hm, segredinho - me deu um selinho demorado e eu passei meus braços pelo pescoço dele 
Eduarda: coisa de menina - dei um selinho nele
Júnior: ah é? - olhou pra minha boca
Eduarda: aham - sorri, ele fez o mesmo e me beijou. Foi um beijo intenso pra caramba, ele colocou a mão na minha nuca e a coisa foi esquentando, eu não queria parar o beijo e, aparentemente, ele também não. Ouvi o barulho de algo caindo no chão e em seguida senti a mão dele na minha cintura (soltou a muleta 😏), ele me puxou grudando mais nossos corpos (se é que isso é possível) e continuamos nos beijando. Encerramos (meio contrariados, confesso) com selinhos
Júnior: caralho Eduarda - me deu um selinho demorado, eu segurei o rosto dele e dei outro - tá foda mano - eu ri - não ri meu - acabei rindo também
Eduarda: tô rindo de desespero - ele riu 
Júnior: vou colocar uma caixa no pé - eu gargalhei - é sério - riu e eu dei um selinho nele
Eduarda: para, besta - ri - vai lá treinar, vai - dei mais um selinho nele
Júnior: vou, preciso disso - riu e me deu um beijo rápido - te chamo quando terminar - eu assenti
Eduarda: bom treino - dei um selinho demorado nele, peguei a muleta que caiu no chão e entreguei pra ele - ai ai - ele riu
Júnior: você é foda - rimos e eu fui pra fora de novo
Agatha: deu dor de barriga filha? - eu me sentei
Eduarda: antes fosse viu - ri - ave Maria
Agatha: o que foi?
Eduarda: saí do banheiro e dei de cara com o Júnior - ri e contei pra ela
Agatha: que fogo Brasil! - rimos - tenho medo do que pode acontecer quando vocês apagarem isso
Eduarda: eu compartilho do mesmo sentimento - rimos. Ficamos o maior tempão conversando ali, depois o Júnior veio me chamar e, como a Agatha disse que ia dormir um pouco, eu subi com ele porque queria tomar um banho também. A Ag foi pro quarto "dela" e eu entrei no do Júnior com ele
Júnior: quer tomar primeiro?
Eduarda: não, vai você que tá mais cansado, pode ir
Júnior: vou rapidinho - assenti e ele me deu um selinho antes de ir pro banheiro.

Agatha on
O Gustavo disse que iria jogar mais um pouco com os meninos, então eu aproveitei pra deitar um pouco, já que fiquei com uma dor de cabeça insuportável. Ele entrou no banheiro pra tomar banho e saiu um pouco depois, já vestido
Gustavo: vou descer lá, tá?! - eu assenti - não quer tomar um remédio?
Agatha: não, vou dormir um pouco e se não passar eu tomo - sorri de canto - obrigada - ele chegou perto da cama, se abaixou um pouco, coloquei a mão no rosto dele e o dei um beijo rápido
Gustavo: se quiser o remédio me manda mensagem que eu trago
Agatha: fica tranquilo, tá tudo bem - ri fraco - se eu dormir muito você pode me acordar - ele assentiu e me deu um selinho demorado
Gustavo: vou lá
Agatha: vai - ele ficou me olhando e eu ri - vai logo - rimos, ele me deu mais um selinho e foi. Esse lance com o Gu as vezes me faz pensar se eu não tô indo muito rápido com ele, tudo bem que terminei com o Matheus a mais de dois meses, ele vacilou bastante comigo e o Gustavo, querendo ou não, me ajudou bastante depois disso, mas não sei, tenho medo das coisas se repetirem. Não que eu espere isso do Gustavo caso a gente se envolva pra valer, mas eu também não esperava isso do Matheus e foi bem difícil dar um fim pra aquilo tudo e aceitar que a culpa não tinha sido minha

flashback on
Santos, 7 de janeiro de 2018
A Duda me contou o que ficou sabendo do Matheus e, se não fosse ela me falando, eu com certeza não acreditaria na pessoa. Ele era a ultima pessoa que imaginei me traindo, a ultima!
Agatha: amiga, eu vou pra casa tá, preciso pensar um pouco - sequei meu rosto
Eduarda: tem certeza? fica aqui hoje, amanhã você vai
Agatha: eu preciso ficar um pouco sozinha, eu tô com a cabeça cheia, sem acreditar, eu só quero dormir pra resolver isso logo
Eduarda: promete que vai dirigir devagar? - me olhou preocupada
Agatha: prometo e te aviso assim que chegar em casa - ela assentiu - vou lá - dei um beijo nela e nos abraçamos - obrigada tá - chorei de novo
Eduarda: não fica assim amiga e nem se culpa, o problema não é você, é ele! ele que foi fraco - assenti ainda abraçada a ela - eu quero você bem - nos soltamos - tá bom?
Agatha: eu vou ficar bem - sequei meu rosto e sorri de canto - te amo - dei mais um abraço nela
Eduarda: te amo muito - me apertou mais e nos soltamos em seguida. Desci com ela e graças a Deus não tinha ninguém na sala. Nos despedimos de novo, ela esperou eu entrar no carro e eu fui pra casa. Chorei os vinte minutos do percurso inteiro, cheguei, estacionei o carro na garagem. Sequei o rosto antes de entrar em casa e só estava minha mãe ali
Agatha: oi mãe - dei um beijo nela
Adriana: oi filha - sorriu rápido - tava chorando? - perguntou num tom preocupado
Agatha: coisa boba - sorri de canto - depois te conto, vou subir pra tomar um banho
Adriana: tá bom, mas qualquer coisa me chama pra conversar, tá?! - me deu um beijo, dei outro nela e subi. Entrei no meu quarto e dei de cara com o Matheus deitado na minha cama mexendo no celular. Por que minha mãe não me avisou? merda! coloquei minha bolsa na mezinha do computador e ele me olhou
Matheus: nossa, tive minha namorada de volta - se sentou - pensei que a Duda não ia te liberar - riu e levantou - te mandei mensagem e você nem viu
Agatha: é, nem toquei no celular - engoli a vontade de chorar e ele veio me beijar - só deixa eu ir no banheiro rapidinho tá, peraí - saí da frente dele e entrei no banheiro. Foi só fechar a porta pra eu desabar no choro. Como ele consegue agir assim? meu Deus. Me olhei no espelho e fiquei pensando no que fazer, eu amo o Matheus, mas cara, traição? eu não consigo perdoar. Fora que, se ele tava saindo com a menina, é algo que já rolava.
Voltei a chorar e fiquei pensando no que a Duda me falou. Me olhei no espelho de novo, lavei meu rosto, sequei, respirei fundo e saí do banheiro
Matheus: aconteceu alguma coisa? por que você tá assim? - eu não consegui segurar e algumas lágrimas escorreram - amor, o que foi? - chegou perto e veio colocar a mão no meu rosto e eu me afastei - Agatha - eu fiquei o olhando - me fala o que aconteceu
Agatha: eu quero terminar
Matheus: que? para com isso, eu não quero terminar, por que você tá falando isso?
Agatha: eu quero terminar, Matheus - me segurei ao máximo pra não chorar mais
Matheus: me fala o p - o interrompi
Agatha: quem é ela? - sequei o rosto e ele me olhou sem entender (se fez né)
Matheus: que?
Agatha: eu já sei que você me traiu Matheus, eu só quero saber quem é ela e por que você fez isso comigo
Matheus: do que você tá falando?
Agatha: não se faz - ele ficou quieto - ME FALA, MATHEUS
Matheus: desculpa - veio se aproximando
Agatha: não encosta em mim - levantei as mãos quando ele veio pegar as mesmas
Matheus: desculpa, eu fui burro, mas foi uma vez só - eu ri nervosa
Agatha: ah, foi uma vez só?
Matheus: foi, eu tava bêbado, fiz sem pensar, me perdoa, eu te amo
Agatha: toma vergonha na tua cara, você chegou com a menina na festa! como você teve coragem de fazer isso? sério
Matheus: quando isso?
Agatha: foram tantas vezes que você nem lembra quando né - ri de novo - o problema sou eu? eu não sou o suficiente pra você? onde eu errei com você, Matheus? ONDE? - gritei chorando - vai embora
Matheus: não, me escuta - ele tava quase chorando - só me escuta - o olhei - desculpa, você não tem culpa, você é perfeita, não é culpa sua. Eu errei feio, mas ela não significa nada pra mim
Agatha: ela não significa nada pra você e pelo jeito eu também não, já entendi
Matheus: eu te amo Agatha! - enxugou a lágrima que escorreu no rosto dele
Agatha: imagina se você não amasse né, vai saber o que teria feito - limpei meu rosto - eu não quero mais te ver na minha frente 
Matheus: me deixa te explicar, por favor
Agatha: não tem o que explicar Matheus, não tem! acabou, vai embora e depois eu mando suas coisas pela Bi
Matheus: tem certeza? - eu ri mais uma vez
Agatha: claro que eu tenho, você não fez sua escolha? tô fazendo a minha - ele ficou me olhando - VAI MATHEUS - apontei pra porta
Matheus: desculpa - abaixou a cabeça e saiu do quarto. Eu fechei a porta e caí no choro de novo
flashback off
Lembrar de tudo isso ainda me dói, confesso, mas o Gu tá sendo tão maravilhoso comigo, desde antes de ficarmos, que as vezes eu até esqueço que fui traída. Não conversei com o Matheus desde aquele dia, me mantenho o mais longe possível e espero que tudo isso passe de vez, porque eu sei que mereço mais
Agatha off

Estávamos nos beijando (daquele jeito) e bateram na porta 
Júnior: ah, que merda - me deu um selinho - quem é? - perguntou mais alto
xxxx: eu - era o Gustavo, o Júnior me olhou e eu ri
Júnior: empata do caralho - sentou na cama - entra - ele entrou
Gustavo: atrapalhei né?! - nos olhou rindo
Eduarda: que nada - ri
Gustavo: desculpa aí - riu de novo
Júnior: fala porra
Gustavo: a gente vai jogar com os caras, vai? - o Júnior me olhou e eu ri
Júnior: agora não, depois eu vou lá
Gustavo: beleza então - foi saindo - desculpa aí de novo - riu e fechou a porta
Júnior: amigos - pegou o travesseiro, ajeitou ele e se deitou
Eduarda: todos seus - ri e me deitei no peito dele
Júnior: fazer o que - rimos - vamo lá pra fora?
Eduarda: tá com medo de mim? - ele riu
Júnior: tô com medo de mim - eu gargalhei - é, ri mesmo, bobona - riu também
Eduarda: parei - me sentei - vamos, eu topo sua ideia - levantei e ele ficou me olhando
Júnior: que Deus perdoe essas pessoas ruins - eu ri demais e ele me acompanhou - dedinho do caralho - rimos e ele levantou - bora - pegou a muleta e saímos do quarto. Fomos lá pra fora, saímos no jardim e nos sentamos na rede, eu me encostei nele - peraí, deixa eu me ajeitar - me desencostei dele e ele colocou uma das pernas pra "dentro" da rede -  pronto - me puxou e eu fiquei entre as pernas dele
Eduarda: tá batendo um soninho - me encostei no peito dele
Júnior: tu tá um poço de sono - riu e passou os braços pela minha cintura
Eduarda: tô mesmo, é sono e - parei de falar e ele gargalhou - o que é? - ri
Júnior: fala aí, sono e mais o que? - riu e eu o olhei
Eduarda: e vontade de fazer xixi - ri
Júnior: tu é muito cara de pau - rimos e ele me deu um selinho - vai dar um jeito de vir se eu fizer uma social aqui né?!
Eduarda: depende do que eu vou ter no dia né 
Júnior: pelo menos tenta
Eduarda: isso é óbvio né, só não posso garantir, ainda mais com esse negócio da Amanda, tenho que agilizar isso, mas se der pra eu vir, é claro que venho - percebi que ele ficou me olhando e o encarei - se não der pra eu vir, eu venho depois pra ficar com você, não precisa ficar com essa cara
Júnior: tá tranquilo, só quero te olhar mesmo - eu cerrei os olhos - o que? - riu
Eduarda: você se faz muito - rimos e ele me deu um selinho demorado
Júnior: você não vai embora amanhã não né?!
Eduarda: não, posso ir só na terça - ele sorriu - tá muito grudinho - ri 
Júnior: você gosta - me apertou - qual o milagre?
Eduarda: de poder ficar até terça? - ele assentiu - só tenho coisas que podem ser feita de casa, então vou fazer aqui mesmo
Júnior: muito bom ser patroa né - rimos
Eduarda: não tenho do que reclamar, mas também não é tão fácil 
Júnior: eu sei bem
Eduarda: não te falei né, tô querendo fazer especialização na área criminal - ele me olhou
Júnior: por que?
Eduarda: não sei, deu vontade
Júnior: sua família já sabe disso?
Eduarda: ainda não, tenho que arrumar uma forma menos radical, porque eles não me querem muito desse lado da advocacia
Júnior: é, eu lembro que você me falou disso mesmo
Eduarda: mas né, a vida é minha e eu quero, então vou fazer
Júnior: hm, emponderada ela - rimos
Eduarda: besta  







Mais uma vez, me perdem pela demora.
Tô mais uma vez na faculdade e minhas aulas começaram (é EAD não só pelo corona) e eu tenho que organizar os horários que faço cada coisa. Só não sabia que eu era péssima nisso 🤦🏽‍♀️.
Espero que vocês estejam gostando e não me abandonem.
Obrigada pelas mensagens maravilhosas no ultima cap., isso me ajuda muito!
Como sugeriram, coloquei em detalhes como foi o término da Agatha. Se vocês quiserem, também posso fazer um reencontro deles mais pra frente. O que acham?
Comentem bastante e deem sugestões que uma hora eu com certeza vou usar.
Beijos 😘

sexta-feira, 13 de março de 2020

Chapter seventeen

Desde já, peço desculpas pela demora 😬
Leiam meu (pequeno) desabafo no final, please 🖤


Acordei no dia seguinte, olhei pro lado e o Júnior ainda dormia, sorri e dei um beijo na bochecha dele. Peguei meu celular, olhei as horas e já passava das 10h. Levantei com cuidado pra não acordá-lo e percebi que fazia um friozinho. Fui ao banheiro, fiz minhas higienes, voltei pro quarto, vesti a roupa que eu tinha trazido pra cá, peguei meu celular, pijama e fui pro quarto que eu dormi com o Cadu, ele já não estava lá. Fui até minha mala, peguei a calça de lycra que eu trouxe, a vesti e fiquei fuçando a mala, pra ver se tinha uma blusa de frio, mas não tinha, olhei a do Cadu e nada também. Que legal! Peguei meu celular e saí do quarto, quando passei na frente do quarto do Júnior, ele estava saindo, todo agasalhado e com as muletas
Júnior: bom dia - sorriu
Eduarda: bom dia - sorri e dei um selinho nele
Júnior: tá com frio não? - disse quando me viu sem blusa
Eduarda: muito - ri - mas não trouxe blusa
Júnior: quer uma? eu pego pra você
Eduarda: não precisa - ele olhou pro meu braço e eu percebi que estava arrepiada hihi
Júnior: peraí - voltou pro quarto e veio um pouco depois com um moletom na mão - acho que vai ficar meio grande, mas pelo menos esquenta - me entregou
Eduarda: obrigada - ele me deu um beijo rápido e eu vesti o moletom
Júnior: por que não me acordou?
Eduarda: você tava todo a vontade dormindo, não quis atrapalhar né - peguei uma das muletas e fomos descendo
Júnior: não tem isso po, pode chamar, eu não ligo não
Eduarda: na próxima eu chamo - fui ajudando ele a descer 
Júnior: já tá programando a próxima, gosto assim - o olhei e rimos
Eduarda: você sabe que não é no sentido literal, só maneira de dizer - ele riu
Júnior: para de falar essas palavras formais - eu ri - sério, não vou entender a maioria delas - entreguei a muleta e ele foi até a cadeira de rodas, se sentando em seguida
Eduarda: mas eu nem falo tanto, só as vezes - o ajudei a apoiar o pé
Júnior: verdade, mas mesmo assim - fui empurrando a cadeira até a cozinha e estavam o Cadu, Gu, Gil, Nadine, Neymar, Bianca e Cris tomando café
Eduarda: bom dia gente - eles responderam e o Júnior deu bom dia também
Gil: casal tá firme hein - eu revirei os olhos e ele riu
Cadu: é 
Júnior: relaxa cunhadão - riu e eu dei um tapa no ombro dele
Bianca: Juninho é besta - rimos e eu me sentei, o Júnior ficou do meu lado
Neymar: dormiram bem?
Júnior: muito bem - o olhei e ele mandou beijo, rindo em seguida
Eduarda: dormi bem sim - fomos tomando café da manhã e conversando, o resto do pessoal desceu, nós ficamos rindo das palhaçadas dos meninos e quando terminamos, fomos pra sala de vídeo, como estava frio, os meninos queriam assistir filme e escolheram um de ação lá. Os meninos se jogaram pelo chão em meio as almofadas, eu me deitei no sofá, a Bi e o Cris em outro, o Júnior tinha ido pegar o celular e quando voltou, se deitou junto comigo, ficando atrás de mim
Júnior: fica ruim assim pra você?
Eduarda: nem um pouco - ele riu e deu um beijo no meu pescoço
Gustavo: coloca logo aí caraio
Júnior: quem tá no controle?
Jota: eu, peraí que não sei onde coloquei o controle - eu ri
Júnior: lerdo pra caralho - falou só pra eu escutar e eu ri
Eduarda: deixa ele, coitado
Jota: achei - deu play lá
[...]
Depois de assistirmos o filme, fomos almoçar e em seguida eu subi com o Cadu pra arrumarmos nossas malas
Cadu: você vai voltar semana que vem? - o olhei
Eduarda: não sei, se eu estiver livre, pode ser que sim, por que?
Cadu: porque você vai ter que voltar sozinha né, eu acho que vou pegar plantão
Eduarda: ah Cadu
Cadu: posso fazer nada Du, já me livrei esse final de semana
Eduarda: vou falar pra Agatha vir comigo então
Cadu: ela vai gostar, tá doida no Gu - eu ri - só eu que fico moscando
Eduarda: por que quer, lá em santos tem um monte te querendo
Cadu: de onde você tirou isso? me fala onde estão essas aí que eu quero saber - eu ri e fechei minha mala
Eduarda: cara de pau - prendi meu cabelo e ele riu - agiliza aí, querido
Cadu: pronto - fechou a mala dele - já vou descendo com as malas tá
Eduarda: tá, só vou passar uma maquiagenzinha leve e já desço
Cadu: deixa sua bolsa aqui então?
Eduarda: aham - ele pegou nossas malas, deixando só minha bolsa ali e desceu. Fiz uma maquiagem basiquinha e peguei meu celular, descendo em seguida
Gustavo: mamãe - ele era o único ali, sorri e me aproximei, ele me abraçou de lado - tudo certo com esse bebê aí? - eu sorri
Eduarda: acho que sim - ri fraco - me fala uma coisa - me afastei dele e o olhei - e você e a Agatha hein? - ele riu
Gustavo: o que tem?
Eduarda: ah, cê jura?! - coloquei a mão na cintura
Gustavo: ué - o olhei séria - parei - riu - a gente tá conversando pra ver no que dá
Eduarda: e o que mais?
Gustavo: mais nada ué
Eduarda: vai me enganar?
Gustavo: foi uma vez só - eu ri
Eduarda: que fácil tirar as coisas de você - ele riu
Gustavo: palhaça - rimos - mas sério, tô gostando dela pra caramba
Eduarda: dá pra perceber
Gustavo: sério?
Eduarda: não sei, o Cadu disse que sim - ele riu
Gustavo: vocês são foda - eu ri
Eduarda: enfim, torço por Gutha - ele gargalhou
Gustavo: também torço por Dumar - o olhei séria - cada um torce pro que quiser - eu acabei rindo e o Júnior apareceu ali - chegou o dito cujo
Eduarda: para - ele riu
Júnior: estavam falando de mim, é? - levantou da cadeira e ficou do nosso lado, mas apoiando o pé nela ainda
Eduarda: não, Gustavo que tá de graça - ele riu e o Júnior me abraçou de lado
Gustavo: falei pra ela que torço por Dumar - riu
Júnior: Dumar? - fez uma cara estranha - aah - riu - eu também torço - o olhei e ele me deu um beijo na bochecha 
Eduarda: falei que torço por Gutha - o Júnior riu
Júnior: torço bastante também - rimos
Gustavo: falou pra vocês aí, a conversa mudou o rumo - eu ri e ele saiu dali rindo também
Eduarda: para de ficar forçando esse pé - me virei pra ele e passei os braços pelo seu pescoço
Júnior: relaxa - passou os braços pela minha cintura - não tô forçando - me deu um selinho e eu sorri - você é linda - disse olhando nos meus olhos
Eduarda: você que é - dei um selinho demorado nele, que emendou em um beijo delicioso e eu encerrei com selinhos
Júnior: você vai voltar quando?
Eduarda: não sei, tenho que ver quando vou estar livre
Júnior: não demora não - deu um beijo no meu pescoço
Eduarda: vou tentar - o encarei - aí já trago sua blusa, tá
Júnior: sem pressa - sorriu e me deu um selinho - já pedi pra preparar o helicóptero tá - eu assenti e ele me apertou mais, me abraçando - minha blusa já tá com o seu cheiro
Eduarda: tá nada - cheirei a manga da blusa - só em cima, aqui ainda tá o seu - encostei o braço no nariz dele
Júnior: tudo misturado - riu - queria que você ficasse
Eduarda: eu também, mas você sabe que não dá né, preciso trabalhar
Júnior: eu sei - me deu um selinho. Ficamos desse jeito por uns dez minutos e fomos pra onde o pessoal estava. Ficamos sentados no sofá, o Júnior grudado em mim e eu estava amando isso. Quando foi umas três da tarde, o helicóptero pousou lá e nós fomos nos despedir de todo mundo. Fui dar tchau pra Nadine e ela me puxou pra um canto
Nadine: é rapidinho - eu assenti - eu sei que pode parecer que eu tô contra o que você e o Juninho estão tendo, mas não tem nada a ver com você tá?! - eu assenti - é que, o relacionamento dele com a Bruna nunca foi muito bem aceito, ou bem quisto, não sei, mas com tantas idas e vindas, o Juninho conseguiu me convencer a aprender a conviver e aceitar mais, sabe e eu acabei passando a gostar da relação deles, então eu fico meio assim, porque nunca sei se essa coisa deles realmente teve fim e vem o pé atrás pra qualquer relação que ele tenha com alguém
Eduarda: Nadine, eu te entendo e não tenho que criticar ou reclamar de nada disso, vocês conviveram com essa história por muito tempo e, acho que é normal ter uma "preferência" - fiz aspas com as mãos - mas está tudo bem - sorri
Nadine: não é nem preferência, de verdade, é mais um receio por tudo o que já houve, entende? - eu assenti - mas eu adoro você e vou adorar se o que tem entre vocês for pra frente - sorriu e segurou a minha mão - você vai ser sempre bem vinda
Eduarda: obrigada - sorrimos e nos abraçamos - e fica tranquila que eu te entendo - ela assentiu e eu ouvi o Cadu me chamando - bom, vou lá - a olhei - tchau e obrigada - dei um beijo nela
Nadine: tchau Duda, vai com Deus - me deu um beijo também e voltamos pra onde estava o pessoal
Cadu: as malas já estão lá, só pega sua bolsa - eu assenti pegando ela no sofá e fui até o Júnior, que estava de muletas
Eduarda: tchau - me aproximei mais e ele me abraçou
Júnior: o que ela queria? - perguntou ainda braçado em mim
Eduarda: tá tudo bem, depois a gente fala disso - o olhei - tchau - o beijei e ele colocou a mão na minha nuca, dando mais intensidade ao beijo, coloquei a mão no rosto dele e quando o ar foi faltando, encerrei o beijo com alguns selinhos
Júnior: já tô com saudade - me deu um selinho
Eduarda: eu também - sorri - mas vou tentar voltar rápido - ele assentiu e me abraçou de novo - e você cuida desse pé, por favor - me afastei um pouco, o olhando
Júnior: pode deixar
Eduarda: tô indo então - o dei um beijo rápido
Júnior: vai com Deus - me deu um selinho - e me avisa quando chegar em casa
Eduarda: tá bom - dei um selinho demorado nele - fui
Júnior: cuidado - assenti e ele me deu mais um selinho. Me soltei dele e percebi que todo mundo já tinha ido pra fora
Eduarda: vai ficar aqui?
Júnior: vou, não é bom ficar forçando na grama
Eduarda: então tá, tchau - dei um ultimo selinho nele e fui lá pra fora - tchau gente - acenei pra eles, que retribuíram
Bianca: depois de amanhã eu faço o que a gente combinou - eu assenti
Eduarda: me liga - ela assentiu, o Cadu me ajudou a entrar no helicóptero, acenou pro pessoal e entrou em seguida, fechando a porta e colocamos o cinto
Cadu: vocês estão num grude hein - colocamos os protetores
Eduarda: invejoso - ele riu e o piloto avisou que levantaríamos voo. O helicóptero decolou e eu já fiquei nervosa de novo né
Cadu: relaxa - apertou minha perna e riu
Eduarda: super simples - rimos, peguei meu celular e pra distrair, postei a foto que eu tinha tirado depois de me trocar
dudambittencourt
 dudambittencourt Postando essa foto com cara de nada só pra me distrair do nervosismo/medo de voar de helicóptero, desculpem pelo importuno 😊

agathalandrade Kkkkkkk mentira né
luanaforgattip Ah, chefa! 😂😂😂
bicoimbra Amiga kkkkk para de ser cagona
guibbittencourt Buncona pra caralho kkkkkk
victorgomes91 Nem chama né, eu podia te proteger 😏😂😂
rafaella Hahahaha lindaa 💛
neymarjr  Essa blusa é antiqueda, fica tranquila 🤣🤣🤣❤️
estercmendes Cuidado! avisa quando chegarem em SP, amo vocês

Parei de ver os comentários porque o Cadu começou a falar comigo sobre alguns casos que não tinham sido solucionados ainda lá no departamento dele.
[...]
Chegamos no aeroporto de Itanhaem, agradecemos o piloto, fomos lá pro estacionamento, guardamos as coisas no carro, pagamos as diárias e fomos pra Santos. No caminho fui avisando minha mãe.
Chegamos em casa pouco tempo depois, o Cadu estacionou o carro, pegou as malas, eu peguei minha bolsa, a mochila dele e entramos
Cadu: a mãe deve estar chegando né
Eduarda: sim, ela disse que ia passar no mercado pra comprar algo - coloquei nossas coisas no cantinho do sofá
Cadu: o pai é só de noite
Eduarda: vai chegar super cansado - sentei no sofá - você sobe com as malas?
Cadu: aham, você não tá com fome?
Eduarda: zero fome - liguei a tv - será que a Cida tá aí?
Cadu: acho que não, vê lá - foi subindo com as malas - vou tomar um banho - eu assenti, me levantei, fui até a cozinha, que estava vazia e então fui até o cômodo que a Cida fica, ela também não estava. Quando eu e o Cadu não estamos em casa, minha mãe costuma dispensar ela. Voltei pra cozinha, peguei uma maçã e fui pra sala
Eduarda: o Júnior! - pensei alto depois de morder a maçã e ri, me sentei novamente no sofá, pegando meu celular em seguida. Desbloqueei a tela, entrei na nossa conversa e mandei mensagem pra ele
Ju, chegamos tem menos de 10 min tá
Foi tudo bem
Obrigada por esse final de semana e 
pelo helicóptero
Eu amei ❤️
Tava ficando preocupado já
Que bom que foi tudo bem
Eu que tenho que te agradecer por ter vindo por mim
Me senti até melhor
Obrigado Du 🖤
Não teve enjoo não né
Fico feliz por saber disso 🥰
Não teve não kkkk só medo mesmo
Kkkkkk mas cê viu que a blusa funcionou né
Claro, maravilhosa ela 🤗😂😂
Inclusive, não tirei ainda kkkkk
Vai tomar conta agora 🤦🏽‍♂️
Não vou, eu devolvo o que pego
Vai me devolver também? 👀
Como assim?
Aah 😂😂😂😂
Tu é muito besta 🤦🏽‍♀️
Mas não vou devolver não
Aliás, tem pra quem devolver?
😂🤣😂🤣😂🤣😂🤣
Não mozão, só se quiser devolver pra minha mãe 🤷🏽‍♂️
Mozão 🙄
Ai ai
Linda 🥰
Obrigada 🤗
Me chama de lindo também po
Não estou afim
Nossa Eduarda
Que estranho você me chamando de Eduarda 😂😂
Não gosto
Hahahahaha
Vc não tem que gostar
Aceita
Vou te chamar só assim agora
Não começa, eu vou sempre achar que você tá falando bravo
😂🤣😂🤣😂🤣
Pq?
Porque você só me chama de Duda, Dudinha e as vezes de Du
Se você chamar de Eduarda vai parecer mais sério
Kkkkkkk
Mas eu sou sério
HAHAHAHAHA
É sim, muito
Vou chamar de advogata então
😂😂😂😂
Pronto
Já chegamos nesse estágio né?! 😂🤣😂🤣
Acho que sim  👀
Fiquei conversando com ele por mais uns dez minutos e parei de responder quando minha mãe chegou
Ester: oi filha - sorriu colocando sua bolsa no sofá e as sacolas no chão e eu me levantei
Eduarda: tudo bem? - dei um beijo e um abraço nela
Ester: melhor agora - sorriu quando nos soltamos - e esse baby, tudo bem?
Eduarda: graças a Deus - sorri
Ester: e cadê teu irmão?
Cadu: aqui - disse descendo a escada
Eduarda: o bebezinho da mamãe - ele me olhou bravo
Ester: tava com saudade do meu filho - ele foi até ela e se abraçaram
Eduarda: vou até subir - peguei minha bolsa que ainda estava ali
Cadu: para de ser ciumenta - riu e minha mãe acompanhou
Eduarda: eu não sou, só quero descansar
Ester: quem não conhece que compre
Eduarda: é o que, mãe? - eles riram e acabei rindo junto - dois bestas - revirei os olhos enquanto eles riam e subi

São Paulo, 9 de março de 2018 (sexta-feira)
Essa semana foi bem movimentada, tive alguns casos novos, fui a duas audiências de guarda compartilhada, na quarta eu e a Bi conseguimos levar a Amanda e o filho dela pra casa de acolhimento, que recebe mulheres vitimas de abuso/agressão psicológica ou ameaça de seus maridos/companheiros. Somos as únicas que sabemos onde ela se encontra, além, é claro, do ministério público, que está dando todo suporte para nós.
Ontem fui a minha primeira consulta do pré-natal, a Pati disse que está tudo bem comigo e com o bebê, me passou uma lista com mais de dez exames pra fazer, me passou também a receita da vitamina que eu devo tomar e já marcamos a próxima consulta para o mês que vem.
Cheguei no escritório, cumprimentei o pessoal que estava na portaria e subi
Eduarda: bom dia - falei pra Michele
Michele: bom dia Duda, tem um cliente seu la na sua sala, disse que você advogou pra ele a tempos atrás - estranhei 
Eduarda: qual é o nome dele?
Michele: disse que é Henrique - fiquei a olhando, tentando lembrar de algum cliente chamado Henrique que eu tive
Eduarda: não lembro não - ri
Michele: vai lá, talvez você lembre quando ver -riu
Eduarda: vou lá, não me passa ligação tá - ela assentiu - obrigada Mi - fui pra minha sala, entrei e vi o rapaz sentado de costas pra porta - bom dia - coloquei minha pasta e minha bolsa na poltrona que tinha ali e ele se virou
Henrique: bom dia - o rosto dele não me era estranho, mas não conseguia lembrar de onde o conhecia
Eduarda: Henrique né?! - estendi a mão a ele, que apertou a mesma
Henrique: Luiz Henrique - claro! ele é o marido da Amanda, ela me mostrou foto dele
Eduarda: ah - soltei a mão dele, que ficou me olhando - o que te traz aqui?
Luiz: você sabe o que me traz aqui - eu fiquei o olhando - onde tá a minha mulher?
Eduarda: ela não é sua mulher, é ex e vai ser oficialmente assim que for marcada a audiência
Luiz: não sei por que vocês insistem nisso - riu - não vai ter separação
Eduarda: veremos - o encarei
Luiz: me fala onde ela tá
Eduarda: por que eu faria isso? - me encostei na mesa de frente pra ele
Luiz: porque eu quero - levantou me encarando - onde ela tá? eu quero ver meu filho
Eduarda: você não vai chegar perto do Vinicius até o dia da audiência!
Luiz: ele é meu filho! - falou um pouco mais alto e nervoso, eu dei uma estremecida, mas não demonstrei 
Eduarda: que você jura que vai deixar sem mãe né
Luiz: e eu vou, ele só precisa de mim
Eduarda: vai se tratar!
Luiz me fala onde ela tá - se aproximou
Eduarda: eu não vou falar!
Luiz: escuta aqui - apertou meu rosto me fazendo olhá-lo - para de se meter no que não te diz respeito, deixa a Amanda se resolver comigo ou a coisa vai ficar feia pra você também
Eduarda: é? e você acha que eu tenho medo de ameaça vinda de um covarde como você? eu sei exatamente como acabar com gente assim
Luiz: o recado tá dado - eu segurei o braço dele e ele soltou meu rosto meio que empurrando 
Eduarda: a justiça vai te dar o recado dela também - saí da frente dele e abri a porta da sala - agora você já pode se retirar - apontei pra fora e ele ficou me olhando, ergui a sobrancelha e ele foi saindo - tchau - bati a porta e fui até minha mesa, no telefone - Michele, por favor, avisa na portaria que esse homem não entra mais aqui
Michele: tá bom Duda
Eduarda: obrigada - desliguei. Sentei na minha mesa e respirei fundo. Meu coração parecia que ia sair pela boca, mas pelo ,menos não deixei transparecer o meu medo pra ele. Nunca imaginei que ele fosse vir atrás de mim ou até que ele soubesse onde e como me encontrar. Eu sei que isso pode ser perigoso, mas não posso entregar a Amanda pra ele assim.
Tomei uma água, tentei me acalmar e comecei o meu trabalho.
[...]
Terminei o meu trabalho eram 15h30 mais ou menos e decidi que iria hoje pra Mangaratiba, preciso me distrair. Olhei meus compromissos e, pessoalmente, eu só teria trabalho na quarta. Arrumei minhas coisas ali na sala, peguei minha bolsa, pasta e saí. Avisei a Mi que só voltaria na quarta e enquanto ia descendo até a garagem, fui reservando as passagens pro Rio. Reservei pra mim e pra Agatha, porque vou tentar arrastá-la comigo. Entrei no carro, conectei meu celular ao bluetooth e dei partida enquanto ligava pra Agatha
Agatha: oi amiga
Eduarda: tudo bem?
Agatha: tudo e vocês?
Eduarda: estamos bem também, vamos pra Mangaratiba comigo?
Agatha: oi? quando?
Eduarda: hoje amiga
Agatha: Eduarda, como assim?
Eduarda: depois vou te falar o que aconteceu, mas vamos comigo, preciso me distrair
Agatha: quer distrair com o boy - eu ri fraco
Eduarda: para meu - ela riu - vamos?
Agatha: eu vou falar com a Bianca, ela que sabe das minhas escalas, qualquer coisa peço pra ela trocar a minha com alguém, você pretende voltar quando?
Eduarda: acho que terça
Agatha: tudo isso cara?
Eduarda: você não trabalha amanhã e nem domingo que eu sei, só conversa aí sobre segunda e terça, por favor
Agatha: tá, vou falar com ela, mas se não der eu volto no domingo
Eduarda: tá bom, nosso voo tá marcado pras seis tá
Agatha: meu Deus - eu ri - vou arrumar minhas coisas e já falo com a Bi
Eduarda: ok, beijo
Agatha: beijo
Desliguei e coloquei umas músicas pra tocar. Cheguei em Santos, entrei em casa e meu pai estava lá
Eduarda: oi pai - dei um beijo nele
Otávio: oi filha, tudo bem?
Eduarda: aham e você? - eu poderia contar pra ele? poderia, mas sei como ele é, então faço isso quando eu tiver condições de acalmá-lo
Otávio: tô bem e meu neto? - eu sorri
Eduarda: também está bem
Otávio: você tá bem mesmo? - ficou me olhando
Eduarda: tô sim - sorri - vou subir pra tomar um banho e arrumar minha mala
Otávio: vai pra onde?
Eduarda: ver o Júnior
Otávio: ih - me olhou estranho e eu ri - cuidado hein
Eduarda: sim senhor, vou lá - dei um beijo nele e subi
[...]
Depois de me arrumar, terminei de ajeitar a mala e desci, encontrando minha mãe ali na sala com o meu pai
Ester: vai pra onde Duda? - eu dei um beijo nela
Eduarda: oi pra você também
Ester: desculpa - riu - vocês estão bem?
Eduarda: estamos bem - sorri assentindo - e você?
Ester: cansada, mas bem - sorriu - vai pra onde?
Eduarda: Mangaratiba
Ester: Neymar? - eu assenti - ai ai - riu
Eduarda: bom, estou indo - dei um beijo em ambos
Ester: vai sozinha?
Eduarda: a Agatha vai comigo
Otávio: avisa quando chegarem lá
Eduarda: pode deixar - me despedi deles, e saí. Falei com o Marcelo e o Vitor que estavam ali na porta e entrei no meu carro, indo pra casa da Agatha. No caminho falei com o Cadu, que está de plantão e ele percebeu que algo tinha acontecido, mas não quis preocupá-lo também, prefiro falar pessoalmente. 
Cheguei na casa da Agatha e buzinei, uns dois minutos depois ela apareceu e veio com sua mala. Ela a colocou no banco de trás e entrou na frente comigo
Agatha: só você pra me fazer topar essas loucuras repentinas - eu ri fraco e dei partida depois de nos cumprimentarmos - o que aconteceu? você tá com uma cara estranha
Eduarda: o marido da amanda apareceu no escritório - ela me olhou rápido
Agatha: como assim Eduarda? - eu contei a ela - meu Deus - colocou a mão na boca - e agora? você não vai denunciar ele por te ameaçar não?
Eduarda: não sei, eu tô, sei lá, perdida, sem reação ainda, sabe
Agatha: mas pelo menos você não recuou né
Eduarda: jamais
Agatha: será que ele não vai atrás da Bi?
Eduarda: não, não tem como ele saber que ela me ajudou nisso
Agatha: menos mal, assim não ficam as duas ameaçadas né - eu assenti - o que seus pais falaram disso, o Cadu?
Eduarda: não contei
Agatha: eu teria contado, seu pai e o Cadu podem dar um susto nele, sei lá
Eduarda: não, não quero que eles se envolvam nisso, só vou contar quando voltar pra São Paulo
Agatha: e toma cuidado hein, por favor
Eduarda: eu sei - fomos conversando, ela me contou sobre o lance dela com o Gu, disse que eles estão se entendendo bem e que ele é maravilhoso com ela.
Chegamos no aeroporto, nos identificamos lá, não demorou muito a chamar nosso voo e partimos pro riu.
Quando chegamos, avisei o Gil, já que ele nos pegaria no aeroporto. O esperamos por uns vinte minutos e ele apareceu ali
Gil: e aí parças - riu e nos cumprimentou
Eduarda: tudo bem Gilzinho?
Gil: tudo ótimo - sorriu - e você e esse bebezão aí?
Eduarda: estamos bem, graças a Deus - sorri
Gil: e você, resolveu aparecer e socializar com a gente né - falou com a Agatha que riu
Agatha: eu trabalho né meu filho
Gil: chamando a gente de vagabundo mano - eu ri
Agatha: ai para, não falei isso - riu
Gil: tô ligado em você mano - pegou nossas malas - vamo que o Gitsu é cavalheiro - rimos e fomos saindo [...] chegamos lá no condomínio, o Gil estacionou o carro, descemos do mesmo, ele pegou nossas malas, nós pegamos nossas bolsas e fomos pra entrada da casa
Agatha: pequenininha a casa né - eu ri
Eduarda; você não viu nada - o Gil riu e abriu a porta, não tinha ninguém ali - ué, cadê todo mundo?
Gil: devem estar jogando - olhou ali em volta - já pode colocar as malas de vocês lá em cima né?! mesmo quarto? - nos olhou
Agatha: a Eduarda vai dormir com o Ney né - eu a olhei
Eduarda: quem falou?
Gil: ah, você vai - falou de um jeito engraçado e eu ri - vou subir lá pra guardar, podem ir lá onde eles estão - eu coloquei minha bolsa no sofá, a Agatha fez o mesmo e o Gil subiu
Agatha: quem tá aqui? - me olhou
Eduarda: acho que o jota, o Cris, não sei se o João já veio e o Gu deve chegar, não tenho certeza
Agatha: ele vem hoje ainda - a olhei e dei um sorrisinho - para hein - eu ri - vamo logo
Eduarda: claro - ri e fomos pra sala que eles estavam - boa noite - estavam exatamente os que eu falei e eles nos olharam
Júnior: ué - me olhou surpreso e sorriu, eu sorri junto
Eduarda: surpresa - ri e fui cumprimentando os meninos
João C: pensei que vocês nem davam mais as caras entre nós po - eu ri
Eduarda: quem sumiu foi você né - disse depois de cumprimentá-lo - oi - falei pro Júnior e dei um beijo na bochecha dele, que segurou meu rosto e me deu um beijo rápido
João C: eita, quando foi isso? - rimos
Júnior: nem avisou que vinha hoje po
Eduarda: decidi de ultima hora
Júnior: que bom - sorriu - o Gil que buscou vocês? - eu assenti - tá tudo bem? - disse se referindo ao bebê e eu assenti sorrindo - e você Agathinha, milagre ter vindo se misturar com a gente
Agatha: por que vocês falam isso? - cumprimentou o Júnior - eu trabalho gente - ele riu
Gil: de novo Agatha? - disse entrando ali e eu ri
Agatha: aí o outro - rimos
Jota: o Gu tá chegando aí hein Agatha - eu ri
Agatha: e o que eu tenho com isso? eu hein
Cristian: ela acha que ninguém tá ligado neles né - rimos
Eduarda: é amiga - a olhei e ri
Júnior: ae, vou dar uma pausa - tirou os fones, levantou pegando as muletas e veio até mim. Ele foi liberado da cadeira e tem pouco tempo com as muletas ainda - vem cá - foi indo na frente - Agathinha, fica tranquila aí que já devolvo
Agatha: fique a vontade - a olhei e ela riu. Fui até a sala com o Júnior e nos sentamos no sofá
Júnior: achei que você ia vir só amanhã
Eduarda: me programei pra isso né, mas mudei os planos - sorri de canto
Júnior: isso é muito bom - sorriu, me deu um selinho e emendou um beijo delicioso, que só encerramos pela falta de ar - linda - me deu um selinho demorado e ficou me olhando
Eduarda: para - empurrei o rosto dele que riu
Júnior: você tá bem mesmo?
Eduarda: aham, por que?
Júnior: não sei, tô te sentindo meio longe, aérea
Eduarda: impressão sua - sorri de canto, coloquei as mãos no rosto dele e o dei um beijo rápido
Júnior: me conta
Eduarda: o que?
Júnior: você não tá normal, dá pra ver - eu fiquei o olhando - fala - colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e eu respirei fundo
Eduarda: o marido da minha cliente, a Amanda, sabe? - ele assentiu - apareceu lá no escritório, me ameaçando querendo saber onde ela está - meus olhos encheram de lágrima
Júnior: como assim cara? você disse uma vez que ele nem tinha tido contato direto com você - disse bem preocupado
Eduarda: e não tinha, mas ele apareceu lá hoje - respirei fundo
Júnior: e o que ele disse?
Eduarda: queria que eu dissesse onde ela estava, que não era pra eu me meter nisso senão a coisa ia ficar feia pra mim também, ele até apertou meu rosto - sequei uma lágrima que escorreu no meu rosto
Júnior: que filho da puta mano, te machucou? - passou a mão no meu rosto
Eduarda: não, ele só quis me colocar medo, sabe?! - ele assentiu - mas eu fiquei assustada porque eu sei que, talvez ele seja capaz de fazer alguma coisa mesmo
Júnior: isso não é perigoso pra você e pro bebê? entrega esse caso pra outra pessoa, Duda - ele me olhava bastante preocupado
Eduarda: não Ju, eu não vou deixar a Amanda agora, eu vou ajudar ela
Júnior: tá e você, quem ajuda? 
Eduarda: você - dei de ombros e ele sorriu de canto - eu vim pra cá pra ficar com você e esquecer um pouco disso, só tô te contando porque senti que devia - ele ficou me olhando por alguns segundos e me puxou pra ele, me abraçando
Júnior: só toma cuidado tá - eu assenti e ele deu um beijo na minha cabeça - e como foi na consulta? - me desencostei dele e o olhei
Eduarda: foi tudo bem, tá tudo certo com a gente, tenho alguns muitos exames pra fazer - revirei os olhos e ele riu - e mês que vem eu tenho que voltar pra fazer o ultrassom 
Júnior: tirou todas as suas dúvidas? 
Eduarda: tirei, mas depois apareceram outras várias - rimos - acho que é normal né
Júnior: deve ser - riu - tô tentando imaginar você com barrigão - sorriu me olhando
Eduarda: eu não consigo me ver com barrigão, sabia? - ri - só fico ansiosa pra sentir mexendo
Júnior: você já sente alguma diferença? 
Eduarda: quase nenhuma, tirando os enjoos de vez em quando, tem dia que eu acordo com a barriga meio inchada - ri fraco - mas tô preparada pra tudo que vier - ele sorriu me olhando - seus olhos são lindos - disse o encarando e ele sorriu envergonhado - hm, Neymar Júnior com vergonha - rimos
Júnior: você é foda - riu ainda com vergonha e eu sorri
Eduarda: coisa linda - segurei o rosto dele, o dei um selinho demorado e senti ele colocando a mão na minha nuca, iniciando um beijo calmo e com pegada. Ele deu um leve puxão no meu cabelo e eu sorri entre o beijo
Xxxx: eita, chama o bombeiro - eu me assustei e me afastei do Júnior, olhamos e era o Gustavo, que tinha acabado de chegar - boa noite casal - disse rindo e eu acompanhei
Eduarda: me mata mesmo
Júnior: mó empata - eu ri e ele se aproximou
Gustavo: desculpa aí - rimos e eu me levantei - tudo bem Dudinha? - nos abraçamos
Eduarda: tudo bem e você?
Gustavo: cansado pra caralho, mas to bem - eu me sentei de novo - e aí marica - bateu na mão do Júnior - como tá esse pé aí?
Júnior: tá no processo - riu - tudo bem irmão?
Gustavo: tudo mano - colocou uma mochila no sofá - cadê os caras?
Júnior: estão jogando lá
Eduarda: e tem uma surpresa pra você lá também - ri
Gustavo: surpresa pra mim? - fez uma cara confusa e riu
Júnior: Agathinha tá aí - riu
Gustavo: é nada - eu ri - é memo? - perguntou me olhando e eu assenti, o Júnior riu com a cara que ele fez - é nada, vocês estão me tirando
Eduarda: olha pra minha cara né Gustavo - revirei os olhos - vai lá ver e volta aqui, se ela estiver aí, você me deve um açaí
Gustavo: ah não, aí eu acredito, cê tá sendo traíra - eu ri
Eduarda: vai lá
Gustavo: o açaí é desejo?
Eduarda: é, vou querer comer amanhã assim que acordar - segurei o riso
Gustavo: sacanagem - eu balancei os ombros - e como tá meu afilhado?
Eduarda: oi? - ri 
Gustavo: eu que vou ser padrinho
Eduarda: ah, pronto - ri - enfim, meu baby está bem
Gustavo: meu afilhado - foi saindo dali e eu ri
Júnior: é desejo mesmo?
Eduarda: o que?
Júnior: o açaí - eu ri
Eduarda: não, se tivesse eu não ia recusar, mas não é desejo não, fica tranquilo - dei um selinho nele
Júnior: não é mesmo? - ficou me olhando
Eduarda: relaxa, para com isso, não é, eu não ia mentir sobre isso - ri
Júnior: eu me preocupo né
Eduarda: eu sei e gosto bastante disso, mas fica despreocupado em relação a isso - dei um selinho nele - tá? - ele assentiu e me deu um beijo rápido
Agatha: amiga, você vai ganhar um açaí amanhã? - disse entrando ali com o Gu e eu ri
Eduarda: eu vou, você viu? - o Gu riu
Gustavo: vou ter que acordar cedo pra ir comprar o bagulho - eu e a Agatha rimos
Eduarda: relaxa Gu, eu estava brincando, não é desejo não, foi só pra você acreditar em mim - sorri falso e ele olhou pra Agatha
Agatha: ela faz isso - eu ri
Júnior: o cansaço do novo foi até embora né, olha a cara dele de pessoa super disposta - rimos
Gustavo: ih, me deixa carai - riu - os caras estão chamando pra jogar, disse que o Lucas e o Jesus vão entrar lá
Júnior: aí eu vou hein - riu e me olhou - vamo lá? daqui a pouco a gente vai jantar - eu assenti e levantei, ele levantou também, dei as muletas pra ele e fomos indo
Eduarda: vão ficar aí? - o Gu assentiu
Júnior: revesamento na sala - riu
Agatha: menino besta - riu, passamos por eles e eles se sentaram no sofá
Júnior: juízo aí hein
Eduarda: por favor - rimos e fomos lá pra sala em que os meninos estavam
Júnior: voltei meus amigos
Jota: ih, o outro casal ficou lá? - eu ri e me sentei no sofá
Júnior: a gente tá revesando carai - riu e se sentou na frente do computador - Du, tem suco ali na geladeira viu - apontou e eu assenti
João C: Dudinha não vai jogar não?
Eduarda: não tô muito afim - ri fraco
Cristian: tá fraca demais - eu ri
Eduarda: me erra Cristian - ele riu
Cristian: também te amo Dudinha
Júnior: vai caraio, vamo jogar - deu um tapa na cabeça do Cris
Jota: ciúmes de você, ciúmes de você - cantou rindo e eu acabei rindo também
Júnior: vai ô, otário - riu e jogou algo nele, que eu não consegui identificar
[...]
Depois que acabou o jogo deles (e o grupo do Júnior ganhou), uma das funcionárias da casa veio avisar que o jantar estava pronto e nós fomos pra lá. Jantamos num clima super descontraído, com os meninos falando do Gu e da Agatha, ela estava a ponto de matar um, já o Gustavo ria junto com eles. [...] Ficamos um tempo só conversando e ouvindo música na sala e quando foi mais ou menos meia noite e meia, todos decidiram ir dormir pra aproveitar o dia na piscina amanhã
Eduarda: Gil, você colocou minhas coisas no quarto do Júnior mesmo?
Gil: coloquei - riu - vai dormir lá não?
Júnior: vai - eu o olhei - não? - eu ri
Eduarda: vou
Cristian: bora ene jota, vou te ajudar a subir
Júnior: ae Gu, dá pra você dormir com a Agathinha - eu ri porque a Agatha ficou super com vergonha
Agatha: aí menino, fica quieto - o Gustavo riu
João C: você acha que eles já não combinaram isso? - rimos
Agatha: tchau pra vocês - foi subindo, o Gu subiu atrás dela e nós os acompanhamos
Cristian: tá entregue - deu a muleta pro Júnior
Júnior: valeu irmão - nos despedimos dos meninos, da Agatha e ela realmente foi dormir com o Gu - a coisa tá boa entre eles hein - riu fechando a porta depois de entrarmos no quarto dele
Eduarda: ainda bem né, assim ela não se sente excluída por mim, já que eu só fico com você - rimos
Júnior: verdade, mas a Agatha é firmeza, acho que ela não ia ligar não
Eduarda: não mesmo, ela tava louca pra que eu ficasse com alguém, disse que eu tava encalhada - ele riu e eu acompanhei
Júnior: fazia quanto tempo que você tinha terminado? - tirou a camisa
Eduarda: pouco mais de um ano eu acho, não contei muito não - ri
Júnior: e não tinha ficado com ninguém?
Eduarda: ah, fiquei, mas era tipo, um beijo e acabou - ri fraco - o ultimo foi no ano novo - ele estava tirando a bota, parou e me olhou
Júnior: ficou com quem no ano novo?
Eduarda: com o Medina - segurei o riso
Júnior: não - disse incrédulo - como que ele não me disse isso? - eu não aguentei e gargalhei - ah, palhaça, tá me zoando - jogou um travesseiro em mim
Eduarda: não me aguentei, tive que fazer isso - ri e ele me acompanhou
Júnior: meu coração até disparou - colocou a mão no peito
Eduarda: nossa, que exagero - ri 
Júnior: claro, se meu amigo pegou né
Eduarda: ah sim, até parece que nunca pegaram a mesma menina nunca - ri e ele riu me olhando - tem nem vergonha
Júnior: mas e aí, com quem você ficou?
Eduarda: muda de assunto na maior cara de pau - ele riu - não lembro o nome dele não, foi na festa que a gente foi depois da virada
Júnior: sei - levantou e pegou as muletas - deixa eu descobrir que tenho um rival
Eduarda: se toca - rimos
Júnior: vou tomar um banho rapidinho - eu assenti, ele me deu um selinho e foi pro banheiro [...] tomei meu banho também e nos deitamos. - tá com sono?
Eduarda: o que eu mais tenho sentido ultimamente é sono - ri - por que?
Júnior: porque eu não tô com sono nenhum - riu
Eduarda: posso te acompanhar por alguns minutos - o olhei, ele sorriu e eu o beijei. As coisas foram esquentando, ele apertou minha bunda, eu passava a mão pelo cabelo dele e quando foi saindo de controle, eu parei o beijo e dei dois selinhos demorados nele - seu pé - levantei o dedo, colocando na frente da boca dele
Júnior: esse é o único problema?
Eduarda: sim - disse como se fosse óbvio, o que ele pensou que fosse? olha pra minha cara de quem se controlaria com esse homem estando em ótimo estado 😏
Júnior: eu vou arrancar esse dedinho no dente! - eu gargalhei
Eduarda: para de ser besta - dei um selinho nele - a gente vai ter tempo pra isso - ri
Júnior: aguardo ansiosamente - rimos e ele me deu um beijo rápido. Ficamos trocando algumas carícias, alguns beijos, falamos sobre algumas coisas e eu acabei pegando no sono quando ele começou a mexer no meu cabelo  









Bom, já pedi desculpa lá em cima, mas peço de novo: me desculpem!
Demorei muito mais do que queria e deveria.
Já falei sobre minhas crises de ansiedade antes, agora passei a tomar remédio por isso e tive que me adaptar aos efeitos dele, então desregulei tudo na minha vida. O blog também foi afetado.
Eu tinha muita vontade de escrever, mas mais pela obrigação de atualizar, do que pelo gosto mesmo, sabe? e eu odeio escrever assim, acho que não sai com o encanto/realismo que deveria, então fui adiando. Comecei a escrever esse cap dia 26 (pois é) e só consegui postar hoje muito por conta disso. Espero que me entendam e não me abandonem!
Me digam o que estão achando, ok? ❤️

ps: no celular vai parecer um texto gigante, mas no pc tá até ok, então não me matem! 🙏🏾
Beijos 😘