Chapter fifity nine

Júnior: que horas são? - me olhou enquanto colocava o cinto e eu fazia o mesmo

Eduarda: seis e quarenta e dois - disse olhando no relógio

Junior: a gente chega lá até que horas mais ou menos?

Eduarda: antes das dez - ele assentiu e ficou me olhando - o que foi? - ergui a sobrancelha

Junior: quer me dar um beijo não? - o encarei por alguns segundo e ri, tem como bancar a durona com ele? não né

Eduarda: você se faz muito - revirei os olhos e ele riu

Junior: não custa tentar né - balançou o ombro e afrouxou o cinto - vem cá - se aproximou segurando na minha nuca e nos beijamos. Encerrei dando dois selinhos nele, que em seguida acariciou minha barriga e me olhou - até esqueci de falar, tu ficou a maior gata com cabelo curto - eu sorri

Eduarda: obrigada - ele deu partida - eu amei o resultado

Junior: eu também - me olhou rápido enquanto saíamos do condomínio e eu ri - o que? ficou top, nem sabia que cê conseguia ficar mais bonita - eu olhei pela janela e neguei com a cabeça rindo

Eduarda: você quando quer se fazer, não tem que supere, Neymar Júnior - ele gargalhou e eu acabei rindo

Junior: não posso nem elogiar mais que sou visto como oportunista, eu hein

Eduarda: tem nem vergonha - ele riu enquanto ligava o som - não precisa abastecer não né?!

Junior: não, fiz isso ontem - eu assenti - ow, pela imigrantes é tranquilo né?! - disse enquanto via alguma coisa no gps

Eduarda: é e também é mais rápido, nem precisa de gps Ju, sei o caminho tranquilo

Junior: então tá bom minha guia - rimos, ele parou de mexer no gps e aumentou o volume do som [...] Chegamos em Campinas já eram 9h27 - é aqui? - foi parando na frente da casa dos meus avós

Eduarda: é, espera que eu vou tocar o interfone e peço pra abrir a garagem - ele assentiu, desci do carro e toquei o interfone

Lurdes: pois não

Eduarda: oi, será que tem café da manhã pra neta preferida? - ri

Lurdes: ai meu Deus, não acredito - disse animada e eu ri de novo - vou abrir a garagem

Eduarda: tá - ela desligou e eu voltei pro carro

Junior: estão aí? - eu assenti e já vi o portão da garagem se abrindo. O Junior entrou com o carro e minha vó já fechou o portão da garagem - agora sim, chegamos - ri e ele desligou o carro - depois a gente pega as coisas né?!

Eduarda: sim, só pega o celular - peguei minha bolsa porque lá tinha algumas vitaminas minhas também

Junior: teu carregador tá aí? - eu assenti já abrindo a porta - preciso carregar o meu - saímos do carro

Eduarda: precisa travar não tá - ele assentiu e veio pro meu lado. Fomos pra entrada da casa e minha vó já estava ali toda sorridente na porta - oii - disse animada e a abracei - que saudade

Lurdes: como é bom te receber assim - me apertou mais e nos afastamos - tá tão linda com essa barriguinha - sorriu passando a mão na mesma - finalmente vou conhecer o Neymar - o olhou e eu ri, ele se aproximou sorrindo

Junior: prazer vó - eu sorri e eles se abraçaram

Lurdes: ainda mais bonito pessoalmente - o Junior riu e eles se abraçaram - tudo bem filho?

Junior: tudo bem e a senhora?

Lurdes: senhora não, você - sorriu - estou bem também

Junior: então tá bom - sorriu

Lurdes: vem, entrem - fomos entrando - vão dormir aqui né?! - nós olhou

Eduarda: não sei vó - ela olhou pro Junior e ele riu

Júnior: por mim, sem problemas, a gente se preparou pra possibilidade

Lurdes: então vão ficar - eu ri

Eduarda: cadê o vô?

Lurdes: no jardim arrumando algo - foi indo na direção da cozinha - venham tomar café - eu coloquei minha bolsa no sofá e nós a acompanhamos - Olavo, a Eduarda chegou com o namorado, vem - disse da porta que dava pro jardim e voltou a nos dar atenção - ele não para - revirou os olhos e nós rimos

Eduarda: sempre muito ativo - ela riu e eu me sentei na mesa - senta amor - o Junior se sentou ao meu lado

Lurdes: mas me contem, como estão as coisas, meu bisneto, tá bem? - eu sorri

Eduarda: super bem vó, está tudo na mais perfeita ordem - ela sorriu assentindo

Lurdes: você é tímido assim mesmo? - eu olhei pro Junior e ri

Junior: eu sou um pouco - riu fraco

Eduarda: só até pegar intimidade vó, daqui a pouco ele se solta - o Junior me olhou e eu ri

Lurdes: já preparou ele pras presepadas do teu avô com os artigos de futebol dele? - eu ri, é que meu avô é um santista super fanático e digamos que, chato, tem coisas da época do Pelé e ama mostrar isso pra Deus e o mundo

Eduarda: preparei, ele já está ciente - o Junior riu

Junior: mas tá tranquilo vó, a gente vai se entender - eu sorri

Olavo: bom dia, bom dia - entrou ali animado e eu ri - que presença ilustre - olhou pro Junior sorrindo e o mesmo se levantou

Eduarda: vô, por favor, não puxa saco dele - meu avô riu e foi na direção do Junior

Olavo: prazer moleque - se abraçaram

Junior: prazer é meu, seo Olavo - sorriu e eles se afastaram

Olavo: já comemorei muito gol seu - deu uma batidinha no ombro dele e dava pra perceber o quanto estava encantado em ver o Júnior ali

Junior: já tô sabendo po - riu - fico feliz

Eduarda: será que o senhor pode falar comigo agora ou o Neymar é mais importante? - ele me olhou e riu

Olavo: ah Duda, não é sempre que o craque tá na minha casa né - eu ri negando e ele me abraçou quando me levantei - saudade de você - me apertou mais

Eduarda: eu também vô - nos afastamos - tive que vir porque fiquei sabendo que vocês estavam loucos pra me ver grávida - ri e ele olhou pra minha barriga

Olavo: mais um santista pra família - passou a mão na minha barriga

Junior: isso aí você pode ter certeza vô - disse empolgado

Olavo: é verdade, tinha me esquecido que o doador foi você - disse o olhando

Eduarda: agora ele não é só o doador, vai ser o pai na prática mesmo

Lurdes: meu Deus, sério? então você realmente pensou sobre - eu assenti sorrindo - que bom filha, isso vai ser ótimo pra vocês

Olavo: vou poder dizer que o Neymar é pai do meu bisneto - o Junior gargalhou - e ele ainda vai influenciar o Henry a gostar do Santos - fez gesto com a mão e eu neguei rindo

Junior: pode ter certeza que sim, vô - sorriu

Olavo: conto com você, Cadu e Otávio, porque vão estar mais perto - eles riram

Eduarda: tá bom, chega desse assunto então, Henry santista, uhul - fiz gesto como se comemorasse mas sem vontade

Olavo: que desgosto - eu gargalhei

Eduarda: credo vô - ele riu - só por isso eu vou fazer ele torcer pro Corinthians

Junior: coitada

Olavo: eu morreria e você sabe - eu ri

Lurdes: exagerado - riu

Eduarda: nem um pouco - rimos

Lurdes: vamos nos servir, vai - nos sentamos novamente a mesa e começamos a tomar nosso café da manhã (agora de verdade) enquanto meus avós contavam histórias pro Junior de quando eu ainda morava aqui, ou seja, de quando eu era criança e pegava fogo com o Cadu.

Depois de tomarmos o farto café da manhã da minha vó, eu e o Junior trocamos de roupa, depois o meu avô foi levar ele pra sala de artigos de futebol dele e aí esquece aqueles dois né - mas me fala filha, como tá sendo a gestação? - nos sentamos na poltrona do jardim

Eduarda: tudo correndo bem vó, graças a Deus - sorri - só de uns dias pra cá que eu comecei a ter umas dores na coluna, na verdade na costela né - ela assentiu

Lurdes: isso é normal, é ele se esticando aí dentro - sorriu - seis meses já?

Eduarda: já - assenti - no comecinho do sexto mês - sorri - fico tão ansiosa

Lurdes: eu imagino, você queria tanto isso e agora aconteceu até melhor né

Eduarda: nem fala vó, ainda tem o fato de estar com o Junior, de ele ter tido a vontade de viver isso comigo sabe - ela assentiu - tudo bem melhor do que eu imaginei

Lurdes: eu fico muito feliz por você, pedia tanto a Deus pra que você encontrasse alguém que tivesse os mesmos planos que os seus - eu sorri já com lágrimas nos olhos - ah, tá sensível - riu secando a lágrima que escorreu no meu rosto e eu acabei rindo também

Eduarda: ultimamente ou eu me irrito demais ou eu choro demais, não tem meio termo - rimos

Lurdes: faz parte das fases - riu. Continuamos conversando, ela me dando dicas, conselhos e, cheguei à conclusão de que eu estava precisando muito estar com eles aqui

Olavo: mas não vai esquecer hein, vou te cobrar até ter ela aqui - apareceu ali com o Junior

Junior: não vai nem precisar cobrar vô, é tua já

Olavo: trato feito então - apertou a mão dele - ganhei mais uma camisa - se sentou ao lado da minha avó e o Junior ao meu lado

Eduarda: você prometeu camisa pra ele? - ri e o Junior me deu um selinho

Junior: prometi, vou dar a que eu usei no primeiro tempo do título da libertadores - eu sorri

Eduarda: ele vai te cobrar mesmo tá - o Ju riu

Junior: tranquilo po, a gente já combinou

Lurdes: Olavo achou alguém além do Cadu pra acompanhar ele nessas sandices

Olavo: sandices não, assim você ofende, mo - eu ri

Eduarda: vô, o senhor colocou mesmo a rede lá de novo - sorri olhando pra rede instalada nas palmeiras do jardim

Olavo: era seu lugar preferido aqui né, depois que você reclamou no Natal eu tive que colocar de novo - riu

Lurdes: era incrível como você amava essa rede e passar a tarde inteira nela depois da escola - sorriu

Eduarda: até o Cadu chegar do curso e encher minha paciência - rimos

Junior: então é daí que vem sua sina com redes?! - me olhou e riu, eu o acompanhei

Eduarda: você sabe né amor - ele me deu um beijo rápido - eu amo rede, de verdade, me sinto até leve - sorri

Junior: eu sei bem - rimos, porque quando estamos em Mangaratiba a rede é meu lugar preferido também

Lurdes: já instalou uma na tua casa?

Eduarda: ainda não vó, preciso arrumar um espaço lá, vai ser maravilhoso pro fim da gravidez

Olavo: meu bisneto vai ser mais um louco por rede então - eu ri

Junior: aí vou ter que colocar uma em cada casa - rimos. Ficamos nesse clima, com meus avós relembrando outros momentos da minha infância aqui e ver o Junior super interessado em saber de tudo me deixou ainda mais apaixonada por ele. O meu avô foi fazer algo lá dentro e nós três seguimos ali, até o interfone tocar

Lurdes: deixa eu ver quem é - se levantou

Olavo: Lu, a Mirtes tá aí - disse da porta da cozinha e voltou pra dentro

Lurdes: já volto - saiu dali

Eduarda: gostou daqui? - olhei pro Junior

Junior: muito, seus avós são top - eu ri - as vezes eu sinto falta de uma coisa mais íntima assim sabe, de conversar sobre o passado, ser tratado como se fosse a pessoa normal que eu sou mesmo - eu sorri

Eduarda: então você está no lugar certo, porque eles são as pessoas mais simples e pés no chão que eu conheço, o vô Olavo teve aquela euforia quando chegamos porque ele é santista e apaixonado por você a muitos anos - ri - mas você viu que ele já está te tratando como se fosse a pessoa normal que você é né - rimos

Junior: ele é top - me deu um selinho - ow, ele tem coisas naquela sala que eu nunca pensei que alguém além de um time pudesse ter - eu ri

Eduarda: ele fez loucuras por algumas daquelas coisas viu

Junior: ele me falou - riu

Eduarda: te falou da história da chuteira do Pépe? - ri

Junior: falou - gargalhou - esse era louco mesmo, se passou por roupeiro - rimos

Eduarda: esse é meu avô - ri - ai, vamos na rede, ela tá me chamando - ele riu

Junior: o que você me pede sorrindo que eu não faço chorando né - eu o olhei e ele riu

Eduarda: se isso for um grande esforço pra você eu posso ir sozinha - me levantei e ele se levantou em seguida me abraçando por trás e rindo

Junior: não vai estressar hein - deu um beijo no meu pescoço - bora lá - pegou minha mão e fomos pra rede. Ele se deitou nela e eu me deitei entre suas pernas - outro clima aqui hein - colocou a mão pra fora e empurrou o chão pra balançar um pouco

Eduarda: sim, eu amo - sorri - aqui me faz esquecer toda a correria do dia a dia sabe

Junior: quando a gente se casar eu vou comprar uma casa no interior pra gente viver nessa tranquilidade aqui, cheio de redes espalhadas - eu o olhei - o que? não vai casar comigo? - eu ri

Eduarda: o objetivo de estarmos juntos é esse né - ele ficou me olhando

Junior: pra mim, sim

Eduarda: pra mim também - ele deu um beijo no meu nariz - te amo

Junior: te amo - veio na direção do meu rosto e me deu um beijo rápido seguido de um selinho demorado - sua vó foi e não voltou né - olhou pra porta e eu fiz o mesmo

Eduarda: ela deve ter visto a gente aqui e certamente achou que iria incomodar - ri me virando pra frente de novo e ele colocou as mãos na minha barriga

Junior: tá crescendo hein - acariciou a mesma

Eduarda: e eu estou amando - sorri e ele deu um beijo na minha cabeça - deixa eu criar uma polêmica aqui - peguei meu celular no bolso do short que eu vestia e tirei uma foto dos nossos pés

Junior: pra quem não gostava de polêmica né - riu

Eduarda: é a convivência com você - rimos - mas vou postar só no story porque o retorno é menor - ele riu e eu postei

Junior: devia ter me marcado - eu ri

Eduarda: claro, vou fazer isso sim - ele riu

Junior: ué, você é minha namorada, deixa saberem

Eduarda: não, outra hora a gente expõe isso, deixa eu ir curtindo meu momento de quase anonimato um pouco - ele riu e o Henry chutou

Junior: e aí filho - passou a mão na minha barriga e eu sorri, eu amo ver ele falando com o Henry assim

Hm, tô achando que a paz tá reinando até demais nessa relação hein 🤔

Mas também sei que essa é a vibe deles né, porém depende hehehe 😏

Enfim, espero que estejam gostando e que gostem desse momento do Júnior conhecendo um pouco do que era a vida da Duda antes dela sair da casa dos avós com os pais e o irmão.

Beijos e comentem bastante, porfa 🥺😘

ps: antes de postar nos outros blogs eu pretendo postar mais dois aqui porque quero adiantar as coisas logo, ok?!