segunda-feira, 27 de abril de 2020

Chapter twenty three

Estávamos conversando e o gu apareceu ali
Gustavo: tá morto caraio? - chutou o Júnior por baixo da rede e riu
 Junior: ai, filho da puta - tentou dar um soco nele mas o Gu afastou
Eduarda: para com essa coisa de bater, dois sem noção
Gustavo: ui, ela não gosta - eu ri
Eduarda: fica quieto vai - ele riu
Gustavo: bora lá mano, vai ficar caído aí
Junior: depois eu vou irmão, tô pesado, bati mó pratão aqui com a Duda
Gustavo: tá muito mole ene jota - eu ri
Junior: vocês estão jogando o que?
Gustavo: tamo jogando de tudo, tem uns caras no fut toc, futevôlei, pokerzin
Junior: aí vocês me quebram né, ainda não posso jogar não e ficar lá dentro com esse solzinho é zoado
Gustavo: chato pra caralho
Eduarda: mas que mania de falar palavrão hein Gustavo, meu Deus - ele riu
Junior: falou a que não fala - eu o olhei e ele riu
Gustavo: Dudinha fala palavrão? que naada - riu
Eduarda: não falo - revirou os olhos
Junior: ah fala - me olhou rindo e eu dei um tapa na perna dele - ai caraio
Gustavo: já entendi - gargalhou - vou até sair daqui - disse rindo
Eduarda: idiota - ele continuou rindo e saiu dali - você é besta né, bobão - empurrei o Junior, que estava rindo
Junior: falei nada demais, ele que entendeu isso
Eduarda: você é muito cara de pau - ele riu
Junior: vamo dar uma volta - levantou  da rede e me ajudou a levantar também
Eduarda: volta aonde?
Junior: aqui no condomínio - fiquei besta que eu achava que só tinha a casa dele aqui, mas fingi que eu já sabia que era um condomínio e ele me olhou - você não sabia que era um condomínio né - riu enquanto íamos andando
Eduarda: não sou obrigada - rimos
Junior: cê vai ver o tamanho disso aqui - saímos da área da casa dele e realmente era enorme, aí percebi que realmente era um condomínio. Fomos andando e em um momento ele pegou minha mão e entrelaçou nossos dedos. Meu coração deu uma palpitadinha, mas agi naturalmente
Eduarda: não te falei né, minha casa tá quase pronta - ele me olhou e sorriu com a minha empolgação
Junior: quero saber é da resenha lá - eu ri
Eduarda: vou ver quando vou estar disponível
Junior: esqueço que você é requisitada - eu ri
Eduarda: fazer o que né
Junior: se acha - rimos. Fomos andando por diversos cantos, conversando, passamos por algumas pessoas, mais precisamente alguns adolescentes, que pediram pro Júnior tirar foto e ele foi super atencioso. Chegou mensagem no meu celular e era a Ágatha
Onde vc tá?
Deram perdido?

Eu mostrei pro Junior, que riu
Junior: deixa eu tirar uma foto pra mandar pra ela - pegou o celular da minha mão, tiramos a foto e ele mandou
tem perdido não Agathinha, a gente veio dar uma volta, daqui a pouco tamo aí - riu

A gente já está voltando amiga
Aguenta a saudade aí 😂😂
Ah dá licença Eduarda 😒😂
não vai sequestrar minha amiga hein menino
Coloquei pra gravar áudio e o Junior falou
bem que eu queria, mas minha casa tá cheia, não dá - rimos
Ele enviou e me devolveu
Eduarda: vamos? vai começar a escurecer e tá esfriando também - eu estava de short mas com a parte de cima do biquini
Junior: vamo, quer colocar minha camisa?
Eduarda: não, não precisa - ele, teimoso que é, tirou a camisa e me entregou - acho que eu falo grego
Junior: coloca logo - revirei os olhos e vesti - bora - entrelaçou nossos dedos de novo e voltamos pra casa na mesma vibe - vocês pretendem ir embora amanhã que horas?
Eduarda: o mais cedo possível, Cadu tem que pegar plantão, Ágatha também e eu tenho umas coisas pra resolver, por que?
Junior: preciso saber a hora pra pedir pra preparar o helicóptero - entramos na área da casa dele
Eduarda: vou falar com eles e te aviso então - o olhei, ele assentiu e me deu um selinho

São Paulo, 27 de março de 2018 (terça-feira)
Voltei ontem pra Santos e já estou de volta à rotina, infelizmente. Ontem resolvi algumas coisas do caso da Amanda e isso está enchendo a minha cabeça porque estão enrolando muito pra marcar a audiência do litigioso, mas ok, o importante é que ela e o Vinicius estão bem e seguros.

Estava lendo uns e-mails que recebi e a Michele entrou ali na sala
Eduarda: oi - a olhei sorrindo
Michele: deixaram isso aqui pra você lá embaixo - era uma caixa e um papel
Eduarda: ah, obrigada Mi - ela colocou na minha mesa
Michele: de nada, qualquer coisa é só chamar - eu assenti e ela saiu. Olhei pra aquela caixa e pro cartão, abri a caixa e tinham chocolates, será que foi o Junior? Fui olhar o cartão e comecei a suar frio
“Chocolates pra você adoçar essa sua vida que já está próxima do fim.
Acho que não foi uma boa ideia ter se metido nisso tudo né.
Aproveita enquanto pode!”

Li aquilo e minha garganta até secou. Uma lágrima escorreu no meu rosto e eu sequei
Eduarda: eu não vou recuar, não vou - joguei a caixa de chocolates no lixo e comecei a chorar - que inferno é esse - coloquei as mãos no rosto e depois guardei o maldito cartão - o que eu vou fazer? - coloquei a mão na cabeça e meu celular começou a tocar, olhei na tela e era o Junior, eu respirei fundo, sequei meu rosto e atendi - oi Ju - tentei agir naturalmente
Junior: tudo bem?
Eduarda: aham e você?
Junior: bem também - ficou um silêncio por segundos - você tá bem mesmo? - não é possível que eu não esteja conseguindo disfarçar
Eduarda: tô bem Junior - minha voz embargou - eu vou desligar porque tô atolada de coisas tá
Junior: não, espera, me fala o que aconteceu Du
Eduarda: eu preciso desligar - não esperei ele responder e desliguei. Sei que não deveria ter feito isso, mas eu não quero preocupa-lo. Voltei a chorar e coloquei a mão no rosto -  o que eu faço? - meu celular começou a tocar de novo e era o Junior, não atendi, ele ligou de novo e eu ia deixar tocando mais uma vez, mas atendi - fala Junior - respirei fundo tentando me controlar pra não chorar mais
Junior: por que desligou na minha cara? eu sei que aconteceu alguma coisa, sua voz tá estranha
Eduarda: não aconteceu nada
Junior: Du, por favor, eu sei que sim, me fala - as lágrimas voltaram a escorrer e eu fiquei em silêncio
Eduarda: deixaram um bilhete com chocolates aqui hoje, me ameaçando - não terminei de falar
Junior: foi aquele cara né?! Merda! o que tinha no bilhete? - eu contei a ele - você não pode mais andar sozinha Eduarda
Eduarda: Junior, não, esse assunto de novo não, por favor
Junior: você tá tendo noção de tudo isso? você tá sendo ameaçada pela segunda vez, você tá grávida cara
Eduarda: eu sei Junior, eu sei de tudo isso, mas eu preciso pensar
Junior: larga o caso, passa pra outra pessoa aí do escritório
Eduarda: eu não vou fazer isso - sequei meu rosto
Junior: tá e você vai fazer o que?
Eduarda: não sei, mas eu não vou fazer a vontade dele - ouvi a respiração dele bem pesada
Junior: pelo menos anda com um segurança como seu pai falou
Eduarda: não quero falar mais disso - respirei fundo - o Davi tá do seu lado?  - ele chegou ontem em Mangaratiba
Junior: tá aqui
Eduarda: deixa eu falar com ele um pouco - ele fez o que eu pedi, conversei com ele um pouquinho, depois me despedi do Junior e eu estava sem cabeça pra nada. Juntei minhas coisas ali na mesa, peguei aquele cartão, coloquei na minha pasta e sai da minha sala - Mi, não volto mais hoje tá, qualquer pessoa que ligar querendo falar comigo você pede pra ligar amanhã
Michele: tá bom, mas aconteceu alguma coisa?
Eduarda: depois eu falo sobre isso, só quero ir pra casa - ela assentiu - beijo - mandei beijo e ela retribuiu. Desci até o estacionamento, desalarmei meu carro e quando ia entrar, senti alguém segurando meu braço - me solta - praticamente gritei e me virei dando de cara com o Alexandre - ai que susto - coloquei a mão no peito e ele riu
Alexandre: nossa Duda, tava tão distraída assim?
Eduarda: não, é que, deixa - neguei com a cabeça - desculpa por ter gritado
Alexandre: tá tudo bem - me encarou - você tá bem?
Eduarda: aham e você? tá chegando agora?
Alexandre: é, hoje é terça, começo as dez - caramba, fiquei tão atordoada que tinha até esquecido
Eduarda: ah, é verdade - ri fraco
Alexandre: e você, tá indo embora já?
Eduarda: é, preciso resolver algumas coisas de casa
Alexandre: então tá bom, vou subir lá - deu um beijo na minha bochecha - se cuida
Eduarda: você também
Alexandre: ah - disse voltando, eu ia entrar no carro e parei o olhando - manda um beijo pra sua mãe e um abraço pro teu pai - eu sorri e assenti - tchau
Eduarda: tchau - acenei e entrei no carro. Coloquei minhas coisas no banco de trás, coloquei o cinto e dei partida.
[...]
Cheguei em Santos já passava do meio dia. Entrei em casa e já vi minha mãe ali na sala

Ester: ué, o que você tá fazendo aqui? - riu e deu um beijo na minha bochecha
Eduarda: não me senti muito bem e resolvi voltar - ela me olhou
Ester: é alguma coisa com o bebê?
Eduarda: não, aqui tá tudo tranquilo - passei a mão na barriga, sorrindo de canto
Ester: aconteceu alguma coisa, tá na tua cara, filha - eu fiquei a olhando - me fala - eu coloquei minhas coisas na bancada ali e me sentei no sofá
Eduarda: eu recebi uma encomenda hoje - contei a ela e mostrei o bilhete
Ester: de novo Eduarda? meu Deus - colocou a mão na cabeça - você não vai mais andar sozinha, mas não vai mesmo
Eduarda: eu não quero ninguém atrás de mim
Ester; você já não quer fazer um b.o pra não retardar o processo, então pelo menos anda com um segurança, Eduarda
Eduarda: mãe, não! eu vou ficar sendo refem desse cara? não vou
Ester: filha, tem o Marcelo e o Victor que trabalham pra mim a anos, um deles pode ficar com você
Eduarda: não mãe - levantei e peguei minhas coisas
Ester: para de ser teimosa Eduarda - fui subindo as escadas
Eduarda: tá tudo bem mãe - subi e entrei no meu quarto. Claro que não tá tudo bem, eu estou assustada e com medo do que pode acontecer, mas eu não vou demonstrar isso pra aquele cara. Andar com segurança ou largar o caso vai o fazer achar que eu tenho medo dele e que a pressão dele está dando certo.
Tomei um banho, coloquei uma roupa mais soltinha e desci [...] depois de almoçar com a minha mãe e a Cida, ajudei ali na cozinha, minha mãe foi trabalhar e eu subi pro meu quarto. Fiquei deitada na minha cama pensando no que eu podia fazer em relação a essas ameaças do Luiz. Depois de um tempo bateram ali na porta do quarto e eu pedi pra entrar, era o Cadu

Cadu: oi - entrou e fechou a porta
Eduarda: oi - sorri de canto e ele deu um beijo na minha testa
Cadu: tudo bem?
Eduarda: tudo e você?
Cadu: tô bem - sentou ali na minha cama e ficou me olhando
Eduarda: o que foi?
Cadu: eu que te pergunto - fiquei o olhando - a mãe me ligou e falou o que aconteceu, por que você não larga esse caso Du, você já deixou ela e o filho em segurança, não tem necessidade de colocar sua vida em risco, ainda mais estando grávida
Eduarda: você deixaria uma investigação se fosse sobre alguém que te faz ameaças? - ele ficou quieto me olhando - pois é, eu também não
Cadu: mas Duda, isso não é sobre você cara, se você colocar outra pessoa no caso, ele não vai saber quem é e consequentemente vai te deixar em paz
Eduarda: esquece Cadu
Cadu: meu Deus, você é cabeça dura igual a mãe - fiz um gesto tipo “fazer o que” e ele riu fraco - o cartão que ele mandou tá aqui em casa? queria ver
Eduarda: pega ali na pasta - apontei, ele levantou, o pegou e sentou na cama de novo
Cadu: que filho da puta mano - disse após terminar de ler - Eduarda, isso é sério caramba - me olhou
Eduarda: eu sei
Cadu: anda com um dos caras da mãe, leva isso a sério
Eduarda: nem começa com esse assunto - ele me olhou reprovando minha atitude
Cadu: queria poder te socar
Eduarda: menos
Cadu: Du... - me olhou
Eduarda: não, Cadu
Cadu: falar com uma porta deve ser mais fácil que falar com você
Eduarda: aqui tem duas - apontei pra porta do quarto e do banheiro
Cadu: filha da puta - rimos. A gente pode discutir, mas sempre acaba assim 😌

13 comentários:

  1. Manaaa do céu posta o próximo já pq Está boom demais continua pelo amor de deus.

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  2. Adorei,acho que ela tem que andar com seguranças sim ,os pais dela e o cadu poderiam contratar um sem ela saber, e sempre ir atrás dela onde ela for ,e ficar na frente do escritório fazendo a segurança dela,a mãe dela o cadu e o Júnior estão certos, ela é muito teimosa

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  3. Ela tem que colocar a mão na consciência e lembrar que não tá mais sozinha, que ela tem o bebê dela. Tá dando uma de durona nessas horas não dá certo. Tô amando ela e o Júnior.

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  4. acho que o Júnior poderia ter uma conversa bem direta e realista com ela, explicando que caso ela não tome alguma providência esse cara vai machucar ela e até mesmo causar nela a perca do bebê que ela lutou tanto pra conseguir. algo assim não sei.

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  5. Aí, eu tenho muito apego em uma fic! Tô ansiosa pra saber o que vai acontecer, mas ela deve ficar em segurança, por mais cabeça dura que seja... (mas confesso que, no fundo,queria que a história desse uma reviravolta e o filho deles seja feito do método tradicional hahahah). Tô amando e continuaaaaa

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  6. Eu acho deveria ficar na casa do Júnior
    E rolar lelê
    Continuar pfvr

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  7. Continua não deixa nada acontece com ela e o bebê

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  8. Acho que ela está sendo egoísta com ela mesmo rm pensar que r forte e não precisa de segurança estando grávida e recebendo ameaça ela precisa começar a andar armada ou com segurança com ela

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  9. Queria que ela saísse do caso

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  10. Meu Deus que capítulo!!!!!
    Eu amo demais essa história, continua amor

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  11. Cadê você continua logo

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